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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Parte dos recursos do novo Bolsa Família já está comprometida neste ano




Parte dos recursos para novo Bolsa Família já está comprometida ...

Além da necessidade de aprovar projetos no Congresso para reformular o Bolsa Família, o governo deverá ter dificuldade neste ano para bancar o novo programa, chamado de Renda Brasil, com um amplo remanejamento de recursos da área social do Orçamento.
A ideia da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) é usar verba do abono salarial, seguro defeso (auxílio pago ao pescador artesanal) e outras ações sociais e de assistência a serem fundidas em um único programa, que, segundo técnicos, começaria a funcionar já no segundo semestre.
Dos R$ 20 bilhões do abono salarial, mais de R$ 14 bilhões já foram desembolsados. Esse benefício funciona como um 14º salário que o governo paga a quem recebeu em média dois salários mínimos (R$ 2.090) em um contrato com carteira assinada.
Além disso, o calendário de pagamento é defasado. Quem trabalhou no ano passado e cumpriu os requisitos começará a receber o abono salarial, cujo valor é de até um salário mínimo (R$ 1.045), na próxima semana. O último lote está previsto para junho de 2021. Ou seja, já há um compromisso de gastos com o abono -uma das principais fontes de recursos para o novo Bolsa Família, segundo estudos do time de Guedes- também no próximo ano.
Integrantes do governo e economistas afirmam que as regras do abono salarial não podem ser alteradas de forma repentina. Guedes já tentou, durante a reforma da Previdência, reduzir as despesas com esse benefício, mas a ideia foi rejeitada pelo Congresso. Para alterar as regras do abono, é necessário aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição), que depende de 60% dos votos em casa Casa e tem tramitação mais lenta.
Nas discussões da reforma da Previdência, o governo inclusive apresentou dados mostrando que, mesmo se o Congresso aprovasse o corte no abono salarial, o efeito da medida ocorreria após um ano e meio. Técnicos que trabalharam na proposta reconheceram, nesta semana, a dificuldade em acessar esses recursos de imediato. Se a PEC for aprovada em outubro, por exemplo, o fim dos compromissos do governo com o pagamento do abono seria apenas em meados de 2022.
Procurado, o Ministério da Economia afirmou apenas que o programa Renda Brasil está em fase de elaboração e, por isso, não iria se manifestar.
"Eu defendo a extinção do abono. É uma política torta, errada, mas esses recursos vão demorar a ficar livres no Orçamento", disse o economista Marcos Mendes, colunista da Folha e um dos criadores da regra do teto de gastos.
Ao lado do discurso otimista em relação à velocidade em que conseguirá implementar o Renda Brasil, a equipe econômica tem ressaltado a necessidade de manutenção da norma que impede um crescimento das despesas públicas acima da inflação.
Por isso, o desafio é conseguir remanejar recursos dentro do teto.
O orçamento do Bolsa Família é de R$ 32,5 bilhões e atende cerca de 14,3 milhões de lares.
O governo vai definir o valor do benefício do novo Bolsa Família de acordo com a verba que conseguirá. Um dos cenários traçados prevê mais R$ 20 bilhões para a reformulação do programa.
"Usar o orçamento do abono salarial é uma das hipóteses. Se não der neste ano, a gente faz em outro. Mas estamos estudando também outras soluções", afirmou o economista e professor da PUC-RJ, José Márcio Camargo, que tem participado da elaboração do Renda Brasil com a equipe de Guedes.
O grupo de técnicos vê o abono salarial como uma importante fonte de dinheiro, pois, se extinto, permitiria realocar R$ 20 bilhões no novo programa social.
Economia& Negócios

Sancionada lei que prioriza testes para profissionais essenciais




Sancionada lei que prioriza testes para profissionais essenciais ...

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que garante a prioridade na realização de testes da covid-19 para profissionais essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública, que estiverem em contato direto com portadores ou possíveis portadores do novo coronavírus. De acordo com a Lei nº 14.023/2020, publicada hoje (9) no Diário Oficial da União, esses trabalhadores deverão ser tempestivamente tratados e orientados sobre sua condição de saúde e o retorno ao trabalho.
Durante a pandemia, o poder público e os empregadores ou contratantes desses profissionais fornecerão, gratuitamente, os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados pela Anvisa, de acordo com os protocolos indicados para cada situação. A lei abrange profissionais que trabalham ou sejam convocados a trabalhar nas unidades de saúde durante o período de isolamento social ou que tenham contato com pessoas ou com materiais que ofereçam risco de contaminação pelo novo coronavírus.
De acordo com o texto, são considerados profissionais essenciais aqueles que atuam nos sistemas de saúde, segurança e assistência social e outros, como cuidadores idosos, pessoas com deficiência ou com doenças raras; biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas; coveiros e demais trabalhadores de serviços funerários e de autópsias; profissionais de limpeza e que atuem na cadeia de produção de alimentos e bebidas; aeroviários e controladores de voo.
Ontem (8), o Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico , no qual aponta que, até o dia 4 de julho, foram confirmados 173.440 casos de covid-19 em profissionais da saúde de todo o país. As profissões com maior registro de casos foram os técnicos ou auxiliares de enfermagem (59.635), seguido dos enfermeiros (25.718), médicos (19.037), Agentes Comunitários de Saúde (8.030) e recepcionistas de unidades de saúde (7.642).
Em relação aos casos graves da doença, que necessitaram de internação hospitalar, foram confirmados 697 casos. Os técnicos ou auxiliares de enfermagem foram os mais afetados, com 248 casos, seguido dos médicos (150) e enfermeiros (130). Além disso, 138 mortes pelo novo coronavírus foram registradas entre os profissionais de saúde.

Edição: Valéria Aguiar/Agencia Brasil




segunda-feira, 29 de junho de 2020

Gandu – Câmara aprova Projeto de Lei que autoriza o repasse do Incentivo Financeiro aos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias





Na manhã desta segunda-feira (29), foi apreciado e votado pelo plenário da câmara municipal, o Projeto de Lei nº 06/2020 de 17 de junho de 2020, que autoriza o poder executivo repassar aos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias, o Incentivo Financeiro. Na oportunidade, o presidente do Sindicato que representa a categoria, o senhor Manoel Souza, compareceu acompanhado de membros da diretoria para acompanhar a votação, respeitando todas as recomendações dos órgãos da área da saúde, inclusive o distanciamento social.    
O presidente da casa, Uziel Barreto (PP), registrou as presenças dos representantes da categoria e em seguida colocou a matéria em discussão. O vereador e sindicalista, Adeilton Leal – Bozó (Podemos) trouxe em números, o quantitativo dos profissionais que estão realmente na ativa e a quantidade dos que não estão atuando, mesmo ainda constar nos registros do SCNES (Sistema Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Segundo Bozó, o valor disponibilizado pelo Ministério da saúde chega a um total de 105.000,00 (cento e cinco mil reais), que dividido igualmente entre os profissionais, caberá para cada o valor de 1.117,00 (mil cento e dezessete reais), quando deveria ser 1.250,00 (mil duzentos e cinqüenta reais), tendo uma perca per capita de 133,00 (cento e trinta e três reais), sugerindo que o executivo faça através de uma contra partida do município o complemento.
O vice- líder do governo na câmara, Junior Matos (PSB), acatou a sugestão do colega de bancada, propondo em nome da bancada governista que o prefeito Leonardo Cardoso (PP), venha atender mais este pleito, visto que foi através de uma propositura em conjunto, dos 10 vereadores que fazem parte da base de apoio ao prefeito que o projeto foi enviado ao legislativo.
Depois de outras argumentações por parte dos vereadores, Genivan e Ana Rita, ambos do PCdoB e que fazem parte da oposição, o presidente colocou em votação, sendo aprovado por unanimidade dos vereadores presentes.
Depois de aprovado pelo legislativo, o presidente Uziel, encaminhou para a sansão do executivo.
Em Nota, o Sindicato agradeceu as partes envolvidas:

“Em nome do Sindicato Regional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias gostaríamos de agradecer ao Prefeito Leonardo Cardoso, a secretária de administração Daiana ao procurador jurídico Dr. Jorlan a secretária de saúde Ludmile Sampaio ao chefe de gabinete Senhor Paterson, ao presidente da Câmara de Vereadores Uziel Barreto Silva aos Vereadores Júnior Matos, Bozó, Cicinho, Rita liderança, Bilisco, Genivan, Gil calheira, Gil Santana, Bagatini, Dulciene, Fábio Pinheiro e Adriano Costa pela aprovação do projeto de lei autorizando a gestão o repasse do incentivo adicional das categorias dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias mais uma vez todos vocês demonstraram que tem compromisso com todas as classes organizadas do nosso município e também com todos os nossos munícipes em nome de cada um cada uma agente de saúde e agente de combate às endemias queremos aqui agradecer a vocês e dizer que estamos satisfeitos com mais esse reconhecimento a nossa categoria”.

Gandu - Prefeitura publica decreto com medidas sobre o lockdown



Gandu confirma o 1º caso de Covid-19 | Mídia Bahia


A Prefeitura de Gandu publicou nesta segunda (29) o Decreto de n°046/2020 sobre as medidas temporárias de isolamento social restritivo e compulsório (lockdown). O decreto trata sobre o início do lockdown (bloqueio total das atividades) com algumas restrições.

De acordo com o decreto serão permitidas apenas o deslocamento de veículos oficiais, viaturas, ambulâncias e o serviço de delivery (entrega em domicílio) das atividades essenciais, como supermercados, bares, restaurantes, açougues, empresas de fornecimento de água e gás e outros, todos devem funcionar das 6h às 19h.
Ainda de acordo com o decreto, os profissionais que trabalharão com o sistema de delivery durante o lockdown, devem estar cadastrados na Vigilância Sanitária do município. Também no decreto fica estabelecido o funcionamento de clínicas médicas, veterinárias e odontológicas, apenas para casos de urgência e emergência. Já as farmácias funcionarão das 7h às 14 e depois desse horário, passam a funcionar somente por meio de escalas.

Acesse: www.gandu.gov.br e confira o decreto na íntegra


Gandu – Secretaria da Saúde confirma 51 novos casos da Covid-19, total chega a 604 sendo que 292 pessoas já foram curadas




Nenhuma descrição de foto disponível.

Boletim Epidemiológico 29/06/2020.

A Secretaria da Saúde informa que nesta segunda (29), foram detectados mais 51 casos de Coronavírus no município. 25 pacientes positivados pelo LACEN (Laboratório Central da Bahia), 22 por meio de testes rápidos e 04 testaram positivo, através de laboratório particular.
A Secretaria informa ainda que foram realizadas 17 coletas para exames no LACEN e outros 36 pacientes estão recuperados da Covid-19.
Por último, a secretaria da saúde também informa com bastante pesar mais um óbito provocado pelo novo coronavírus. Trata-se de uma idosa de 80 anos que foi internada no Hospital João Assis no último dia 24 de Junho e faleceu no dia 26 deste mês, o material foi colhido para exames, antes do falecimento. A causa morte foi confirmada nesta segunda (29).
A Prefeitura de Gandu vem à público externar seu mais profundo pesar por mais essa morte por Covid-19 e se solidariza com os amigos, parentes e familiares da vítima. Agora, o município chega lamentavelmente ao 11° óbito.

ASCOM/Prefeitura de Gandu.




Nova Ibiá – Boletim Covid-19 do dia 29 de junho de 2020





Bolsonaro revisita lista de possíveis nomes para assumir MEC




Bahia.Ba

Os conflitos em torno do currículo de Carlos Alberto Decotelli, que levaram ao adiamento da cerimônia de posse como ministro da Educação, podem tirá-lo da corrida para o cargo. De acordo com informações do jornal O Globo, Jair Bolsonaro já voltou a revisitar a lista de possíveis nomes para assumir um dos principais ministérios do Brasil.
Entre as opções estão Sérgio Sant’Ana, ex-assessor de Abraham Weintraub, e Renato Feder, secretário da Educação do Paraná. O primeiro tem apoio da ala ideológica; já o segundo, indicado pelo PSD, agradaria aliados políticos de Bolsonaro.
Segundo a publicação, militares do governo apoiam o nome do educador Antônio Freitas e de Antônio Testa, que já fez parte do MEC e foi demitido pelo ex-ministro Ricardo Vélez Rodíguez.

Bahia.ba

Deputados renovam decreto de calamidade pública para 381 municípios baianos



Bahia.Ba
Em mais uma sessão virtual, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, o Projeto de Resolução 29.10/2020, que prorroga o estado de calamidade em 381 municípios da Bahia, devido a pandemia causada pelo novo coronavírus. A medida tem validade por 90 dias.
Também foram aprovados seis novos projetos de decretos legislativos municipais solicitando o reconhecimento do “estado de calamidade pública” em Mansidão, Potiraguá, Novo Triunfo, Mundo Novo, Maracás e Buritirama.
“O reconhecimento do estado de calamidade permite aos municípios a realocação do orçamento em áreas consideradas estratégicas no combate à Covid-19, flexibilizando as metas fiscais municipais. […] Nesse instante, o que importa é salvar vidas. São quase 60 mil mortos no Brasil, por isso ainda precisamos manter o isolamento social, ficando em casa”, diz o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal.

Fonte: Bahia.ba


Planalto adia posse de novo ministro da Educação




Planalto adia posse de novo ministro da Educação - Plataforma Media

A posse do novo ministro da educação Carlos Alberto Decotelli foi adiada pelo governo de Jair Bolsonaro depois de reveladas incoerências em seu currículo. A cerimônia estava marcada para esta terça-feira, 30, às 16 horas, mas segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o Planalto já avisou que ela não ocorrerá nesta data. Depois das denúncias sobre seu doutorado e mestrado, o governo está repensando se vai manter Decotelli no cargo.
O próprio grupo militar que indicou o ex-professor está constrangido porque foi surpreendido pelos problemas acadêmicos e está avaliando a repercussão do caso. Ele também perdeu o apoio que tinha entre professores da Fundação Getulio Vargas (FGV). Enquanto isso, alas mais ideológicos estão fortemente tentando derrubá-lo antes mesmo de tomar posse.
Sua nomeação foi publicado no Diário Oficial depois do nome anunciado. Durante o fim de semana, a crise aumentou e Decotelli chegou a divulgar uma carta mencionando que sua tese de doutorado não teve a defesa autorizada.
"Seria necessário, então, alterar a tese e submetê-la novamente à banca. Contudo, fruto de compromissos no Brasil e, principalmente, do esgotamento dos recursos financeiros pessoais, o ministro viu-se compelido a tomar a difícil decisão de regressar ao país sem o título de Doutor em Administração." Ele também afirmou que iria revisar o trabalho de mestrado na FGV.
Desde que foi anunciado como novo ministro da Educação, Decotelli passou a ter as informações de seu currículo questionadas.
Ao anunciar o sucessor de Abraham Weintraub na pasta, o presidente Jair Bolsonaro mencionou a formação do professor: "Decotelli é bacheral em Ciências Econômicas pela Uerj, Mestre pela FGV, Doutro pela Universidade de Rosário, Argentina, e Pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha", escreveu nas redes sociais na quinta-feira, 25.
No dia seguinte, o título de doutor do novo ministro da Educação foi questionado por Franco Bartolacci, reitor da Universidade Nacional de Rosário, que disse que Decotelli não conclui o doutorado. "Cursou o doutorado, mas não o concluiu, pois lhe falta a aprovação da tese. Portanto, ele não é doutor pela Universidade Nacional de Rosário, como chegou a se afirmar."
O ministro inicialmente negou a declaração de Bartolacci e chegou a mostrar certificado de conclusão de disciplinas à reportagem. "É verdade. Pergunte lá para o reitor", disse Decotelli na sexta-feira ao Estadão. Questionado se havia defendido a tese, requisito para obter o título de doutor, o ministro não respondeu. No fim do dia, o novo titular do MEC atualizou o seu currículo na plataforma lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele passou a declarar que teve "créditos concluídos" no curso de doutorado, em 2009. No campo relacionado ao orientador, o ministro assinalou: "Sem defesa de tese".
No sábado, 27, a dissertação de mestrado do ministro também foi colocada sob suspeita após o economista Thomas Conti apontar, no Twitter, possíveis indícios de cópia no trabalho, de 2008. Ele citou trechos na dissertação idênticos a um relatório do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A FGV informou que vai investigar a suspeita de plágio.
O pós-doutorado na Alemanha também passou a ser debatido após a universidade fornecer informações diferentes das que constam no currículo do ministro.
"Tem um simbolismo muito grande ele ter sido desmentido por duas universidades estrangeiras e ainda tem problemas no mestrado", diz deputado estadual e secretário-geral da Frente Parlamentar Mista de Educação, Israel Batista (PV-DF).
Segundo ele, vários deputados da Frente consideraram esperar a situação do ministro para convidá-lo para uma conversa na Câmara. A comissão de Educação da Câmara também está reavaliando o convite para a participação do ministro, marcada para quinta-feira.
A disputa pelo comando do MEC mobilizou as alas ideológica, militar e civil do Planalto. Decotelli, que é oficial da reserva da Marinha, acabou sendo o escolhido por Bolsonaro como uma alternativa apaziguardora e técnica para a função. O objetivo era reparar o desgaste da imagem do ministério após a gestão de Abraham Weintraub.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo horas após ser confirmado como ministro, Decotelli reforçou o seu perfil técnico e disse que sua missão era favorecer o dialogo. "O presidente solicitou a máxima dedicação para fortalecer a gestão e a comunicação do MEC para favorecer o diálogo."
A reportagem questionou o motivo do cancelamento do evento e se a posse será remarcada, mas o Palácio do Planalto ainda não se manifestou.

Poder & Política

Maia diz que acordo para votar adiamento das eleições ainda está longe




Maia diz que acordo para votar adiamento das eleições ainda está ...

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (29) que ainda está longe de um acordo para votar na Casa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/20, que adia as eleições municipais deste ano, previstas para outubro, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O texto, aprovado na semana passada no Senado, prevê que o pleito seja realizado nos dias 15 e 29 de novembro, em vez das datas oficiais de 4 e 25 de outubro. 
Rodrigo Maia disse que está trabalhando para que haja consenso para votar a matéria até quarta-feira (1°). “É importante que a Câmara tome a sua decisão. Estamos dialogando para construir o apoio necessário, até a unanimidade, para que a gente possa votar, mas ainda estamos longe disso. A nossa intenção é, com diálogo, chegar até quarta-feira (1º) a uma solução para esse problema”, disse durante coletiva ao lado do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), depois de uma reunião reservada.
Maia, que defende o adiamento do pleito, lembrou que pelo atual calendário eleitoral, o dia 4 de julho já impõe uma série de restrições nas condutas de agentes públicos e servidores que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.
“A decisão de votar a PEC precisa acontecer essa semana, até porque temos o prazo de 4 de julho, que é muito importante. São milhares de servidores públicos que pretendem disputar a eleição, certamente muitos na área da saúde, que precisam da informação para tomar a sua decisão”, disse.
Questionado sobre a pressão de prefeitos e deputados para votar o texto da MP 938/20, que transfere recursos da União para estados, municípios e o Distrito Federal, por meio dos fundos de participação de estados e municípios (FPE e FPM), Maia disse que está trabalhando para “organizar a pauta”.
A medida reservou até R$ 16 bilhões para manter os repasses do FPM e do FPE no período de março a junho. Maia disse que, até o momento, foram repassados R$ 10 bilhões e que está avaliando a hipótese de disponibilizar R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões para os entes municipais. 
A votação da MP seria parte de um acordo para resolver o impasse em torno da PEC das eleições. Entretanto, segundo Maia, não há entendimento se os recursos devem ser disponibilizados apenas para a saúde ou podem ser usados em outras áreas, como transporte.
“Estamos dialogando em relação a questão que eu sempre defendi, do adiamento das eleições”, disse Maia, acrescentando “que os prefeitos e deputados ligados a prefeitos estão demandando é que esses recursos possam ser utilizados já que o crédito já está criado. O que queremos e o próprio governo federal já começou esse diálogo conosco há duas semanas, é para a gente criar algum programa para a utilização desses recursos”.
Com informações da Agência Brasil