O ministro da Saúde Alexandre Padilha recebeu quarta (14/08) em seu
gabinete o prefeito de Salvador ACM Neto, o secretário estadual da Saúde Jorge
Solla, e o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais e Entidades
Filantrópicas da Bahia (FESFBA), Maurício Dias. Em pauta, a grave crise que
atinge os hospitais filantrópicos de Salvador. O encontro foi um desdobramento
da reunião que o setor teve com o prefeito dias antes da paralisação anunciada
para a segunda semana de julho, que reverteu o protesto contra a dívida da
prefeitura com o segmento, herdada da administração passada. Ali, ficou
acertado que todos juntariam esforços para achar uma solução. O ministro
Alexandre Padilha anunciou algumas providências: nos próximos dias vai publicar
duas portarias, com a primeira acrescentando R$ 33 milhões ao repasse anual da
saúde para Salvador, e a segunda fazendo a recontratualização dos hospitais com
aporte de mais R$ 36 milhões ao ano, sendo que esse total será aplicado caso a
caso, com os hospitais permitindo a expansão de contrato e ofertando novos
serviços. Foi feito pedido para que o Ministério da Saúde arque com parte dos
R$ 54 milhões da dívida da Prefeitura de Salvador com os filantrópicos e
calcule um novo teto de repasses para a capital baiana que atenda à demanda. O
prefeito ACM Neto se comprometeu a liberar os R$ 18 milhões de repasse de
dezembro de 2012 que estão retidos, assim que o ministério anunciar uma parcela
extra. Comprometeu-se também a discutir com a FEFSBA uma nova proposta de
parcelamento da dívida da prefeitura com o setor para ser quitada até 2014.
Fonte: Política Livre
Bastidores
Ronda os
bastidores políticos baianos, que por sinal é restrito, que dos quatro
pré-candidatos do PT á sucessão baiana restam apenas dois. Não creio nesta
tese. Fico com três nomes. O quarto, Luiz Caetano, desapareceu na poeira que
chegou e está envolto num emaranhado de denuncias do Tribunal de Contas dos
Municípios e do Ministério Público. Ele arriscou pegar em brasa e queimou a mão
e a língua. Torça para se eleger deputado federal. Há quem coloque José Sérgio
Gabrielli carta fora do baralho. Não creio. Resta Rui Costa, preferido de
Wagner, que necessita quebrar a timidez e se aproximar do povo. Parece-me um
pouco avesso. Resta o senador Walter Pinheiro, o melhor dos petistas nas
pesquisas realizadas. É excelente senador, mas, ainda estamos no tempo de se olhar
também para a religião. Ele é evangélico, e a Bahia não tem preconceitos com
religiões. Em razão não bebe nem fuma. Tudo bem. Mas aconselharia, já que não é
pecado, oferecer um bom vinho, de qualidade, ao governador Wagner. Resta a base
política do governo onde está Lídice da Mata, candidata declarada, mas tudo
dependerá do seu partido e da candidatura à Presidência de Eduardo Campos. Por
ultimo, sem que esteja nesta posição, que fique claro, o tetra-presidente da
Assembléia Legislativa, uma figura afável, amicíssimo de Wagner, Marcelo Nilo,
um homem que sonha e acerta nos sonhos. Se degringolar o processo, Nilo fica na
boca. Não do Jacaré, mas na de Wagner.
Texto: Samuel
celestino
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