A colunista
Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, reproduziu nesta quinta-feira
(15) informações sobre o limite de crédito de autoridades brasileiras sugerido
pelo Serasa e divulgado pelo site Consultor Jurídico. Na lista, a empresa de
banco de dados aconselha a seus clientes um limite de R$ 2,1 mil para a
presidente Dilma Rousseff; R$ 12 mil ao presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL); e de R$ 10,8 mil ao ex-presidente Lula. Entre os figurões dos três
poderes do país, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim
Barbosa, tem o maior limite de crédito: R$ 25,9 mil. Já o político com menor
limite sugerido é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – de apenas R$ 778
–, que teve o nome consultado pela joalheria Tiffany & Co no dia 5 de
junho. De acordo com a Serasa, os dados "destinam-se exclusivamente a
apoiar os seus clientes na tomada de decisão de crédito e de negócios" e o
acesso às informações "ofendem o princípio da destinação das informações,
desvirtuam o propósito dos serviços prestados pela empresa e sujeitam os
infratores às sanções cabíveis".
Fonte: Folha
de São Paulo
Pesquisa Maioria acha que País está no rumo errado, diz
Ipsos
Pela primeira vez em seis anos, mais
brasileiros acham que o País está no rumo errado (58%) do que no rumo certo
(42%). A inversão da opinião pública aconteceu em junho, após a série de
manifestações de rua, e se manteve em julho, segundo histórico de pesquisas
nacionais do instituto Ipsos.
Foi uma reversão
abrupta, sem paralelo nos oito anos de pesquisa: de um mês para o outro, um em
cada cinco brasileiros mudou de opinião. Em maio, 63% diziam que o Brasil
estava no rumo certo, e 37%, que estava errado. Um mês e 500 protestos depois,
as taxas quase se inverteram: 43% a 57%. Pela primeira vez desde 2007, mais
gente passou a achar que o país marcha para o lado errado.
Em julho, segundo o Ipsos, a tendência se manteve, com pequena
oscilação: 42% acham que o Brasil está na direção correta, e 58%, que o país
precisa mudar de rumo. Não há diferenças significativas entre classes: na
"C", 41% dizem que o rumo do País está correto, contra 43% da A/B e
46% da D/E.
"Essa inversão mostra uma preocupação: a necessidade de
pensar os problemas com mais profundidade", diz Paulo Cidade, diretor
executivo da Ipsos Public Affairs. "A partir dos protestos, as pessoas
começam a perceber que é preciso pensar mais no País a longo prazo. E a
expectativa está bem negativa", completa.
A resposta da opinião pública a essa questão não é igual à
avaliação que as pessoas fazem do governo federal. Em junho, quando houve a
inversão e mais pessoas passaram a achar que estamos na contramão, a avaliação
da presidente Dilma Rousseff (PT), embora tivesse despencado, ainda tinha saldo
positivo: 37% de ótimo/bom contra 25% de ruim/péssimo, segundo o Ipsos.
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