Diante
de cenário agitado, as bolsas operaram em forte viés de especulação,
estimulados pela aproximação do notice first day, que acontecerá na próxima
terça 19/06. Na oportunidade, veremos oficialmente o início dos negócios,
utilizando como base, setembro /17. Algumas empresas compradoras já
encontram-se praticando os indicies, desde a semana em curso.
NY
iniciou o período com uma forte alta, claramente técnica, buscando elevar o
mercado para níveis próximos de us$2,100 / ton. Embora em cenário animador, a
semana finalizou dentro da tendência com sep/17 a us$2,029 /ton. A elevação do
dólar frente ao real, ajudou bastante para formação positiva dos preços locais,
elevou-se a R$3,31, melhor nível desde a subida histórica do dia 18/05.
Indefinições de ordem política no Brasil, deverão manter a instabilidade
cambial para os próximos dias.
Na
sexta-feira a Bloomberg noticiou que Nestlé, teria anunciado a intenção de
vender suas operações de confeitos nos EUA, até o final do ano. Segundo a
agencia de notícias, o negócio de confeitaria, encontra-se negativo pelo quarto
ano consecutivo. A empresa comenta que segue firme no segmento chocolateiro no
resto do mundo, com foco principal na marca Kitkat. A fraca demanda por
chocolate nos EUA, também estimulada pela luta mundial contra o açúcar, motivou
a Hershey a cortar 15% do orçamento para investimentos, após a recusa de compra
pela gigante Mondelez. Notícias como essas, reforçam o posicionamento
pessimista dos mercados. O nível de us$2,000 / ton NY set/17, apresenta-se
ainda como base de equilíbrio.
No
cenário brasileiro, muita animação com o programa anunciado pelo MAPA, para a
recuperação sustentável das lavouras de cacau no Brasil, dessa vez incluindo
Bahia e Espírito Santo. O governo federal promete liberar R$2,13 bilhões a
partir de jul/17. Na Bahia, o programa terá concentração de maiores benefícios
para produtores, nas áreas de cabruca. A proposta principal, está em ampliar a
produtividade, através do remanejamento responsável das árvores que compõem o
bioma florestal local. Esperamos que as ações, para retirada e recomposição da
mata, se realizem de maneira racional e devidamente acompanhada por órgãos
competentes de fiscalização. A participação de gestores e técnicos da Ceplac,
foram de grande relevância, desde a elaboração até a aprovação do programa.
Destaque para o Eng° Agrônomo, Dan Lobão e o diretor Geral Juvenal Maynard.
Parabéns!
Na
Bahia preços pagos ao produtor, oscilaram entre R$105,0 / R$112,00.
Que venha
uma nova semana cheia de excelentes notícias. (Enviada pelo nosso conceituado
leitor Amaral do Cacau)