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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Cacau – Resumo da semana de 12 a 16 de junho de 2017



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Diante de cenário agitado, as bolsas operaram em forte viés de especulação, estimulados pela aproximação do notice first day, que acontecerá na próxima terça 19/06. Na oportunidade, veremos oficialmente o início dos negócios, utilizando como base, setembro /17. Algumas empresas compradoras já encontram-se praticando os indicies, desde a semana em curso.
NY iniciou o período com uma forte alta, claramente técnica, buscando elevar o mercado para níveis próximos de us$2,100 / ton. Embora em cenário animador, a semana finalizou dentro da tendência com sep/17 a us$2,029 /ton. A elevação do dólar frente ao real, ajudou bastante para formação positiva dos preços locais, elevou-se a R$3,31, melhor nível desde a subida histórica do dia 18/05. Indefinições de ordem política no Brasil, deverão manter a instabilidade cambial para os próximos dias.
Na sexta-feira a Bloomberg noticiou que Nestlé, teria anunciado a intenção de vender suas operações de confeitos nos EUA, até o final do ano. Segundo a agencia de notícias, o negócio de confeitaria, encontra-se negativo pelo quarto ano consecutivo. A empresa comenta que segue firme no segmento chocolateiro no resto do mundo, com foco principal na marca Kitkat. A fraca demanda por chocolate nos EUA, também estimulada pela luta mundial contra o açúcar, motivou a Hershey a cortar 15% do orçamento para investimentos, após a recusa de compra pela gigante Mondelez. Notícias como essas, reforçam o posicionamento pessimista dos mercados. O nível de us$2,000 / ton NY set/17, apresenta-se ainda como base de equilíbrio.
No cenário brasileiro, muita animação com o programa anunciado pelo MAPA, para a recuperação sustentável das lavouras de cacau no Brasil, dessa vez incluindo Bahia e Espírito Santo. O governo federal promete liberar R$2,13 bilhões a partir de jul/17. Na Bahia, o programa terá concentração de maiores benefícios para produtores, nas áreas de cabruca. A proposta principal, está em ampliar a produtividade, através do remanejamento responsável das árvores que compõem o bioma florestal local. Esperamos que as ações, para retirada e recomposição da mata, se realizem de maneira racional e devidamente acompanhada por órgãos competentes de fiscalização. A participação de gestores e técnicos da Ceplac, foram de grande relevância, desde a elaboração até a aprovação do programa. Destaque para o Eng° Agrônomo, Dan Lobão e o diretor Geral Juvenal Maynard. Parabéns!
Na Bahia preços pagos ao produtor, oscilaram entre R$105,0 / R$112,00.


Que venha uma nova semana cheia de excelentes notícias. (Enviada pelo nosso conceituado leitor Amaral do Cacau)

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