quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Gandu – Recursos que seriam gastos em 150 Ruas foram gastos em pouco mais de 150 metros
No primeiro semestre deste ano, foi anunciado pelo governo do
prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), um contrato com a empresa AVA construções, no
valor de 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para a recuperação do calçamento
de 150 Ruas da cidade, denominada de “Operação tapa buracos”. Passado quase 06
meses apenas foi recuperado parte do calçamento da Praça Simões Filho no Centro
da Cidade.
Então perguntamos a quem possa interessar, gastou-se todo
este dinheiro apenas naqueles poucos metros, ou então para onde foi o restante
desta considerável quantia?
Quem anda diariamente pelas Ruas dos Bairros, pode muito bem
observar de que nenhum serviço de calçamento foi realizado neste período pelo
atual gestor. Na época, quando algumas pessoas da oposição chamaram atenção
para o valor da “obra”, prepostos do governo acusaram os opositores de estarem
contra o desenvolvimento do município, quando na verdade já suspeitava-se do
que estava por vim.
Vale salientar de que em um passado não tão distante, esta
mesma empresa foi bastante questionada pelo atual líder do governo no
legislativo.
Como ainda nos dias de hoje, determinados políticos ainda
apostam que a população tem memória curta, lembramos de que 2014 está se
findando, restando apenas 20 (vinte) dias. Ou será que existe alguma alma
vivente que acredita que os serviços serão realizados ainda com recursos do
orçamento vigente?
Com a palavra a câmara de vereadores que é onde estão os
legítimos fiscais do erário, sobre tudo, aqueles que antes exigiam
transparência nos gastos dos recursos públicos.
Reforma administrativa do governo é aprovada pela Assembleia
A reforma administrativa proposta pelo governador eleito Rui
Costa (PT) foi aprovada por maioria nesta quarta-feira (10) pela Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA). Em sessão conturbada com a presença de
funcionários dos órgãos que podem ser extintos – Bahiatursa, Ebal e EBDA –, os
deputados da oposição questionaram a falta de detalhamento, no projeto, sobre o
destino a ser dado aos servidores públicos após a readequação das instituições.
Após alguns parlamentares solicitarem maior tempo para discutir supostas falhas
na proposta, o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), defendeu que um projeto
“desse porte” deveria passar pelas comissões, mas, como foi aprovado o regime
de urgência, não poderia retirar de pauta a não ser que houvesse unanimidade
entre governo e oposição. Mais cedo, ao discutir o tema, o deputado Carlos
Gaban (DEM) afirmou que Costa já havia demonstrado interesse em privatizar a
Ebal e que caso se seguisse com a votação, o primeiro projeto de seu governo
seria aprovado pela “porta dos fundos”.
Na votação, que exigia maioria simples, 33 deputados votaram
a favor da reforma. Agora, ela segue para ser sancionada pelo governador Jaques
Wagner.
Escreve Bahia Noticias
Rui Costa tem tudo para superar Waldir Pires
No meio político o comentário de que o governador eleito Rui
Costa (PT), pretende iniciar o mandato da mesma forma que Waldir Pires iniciou
em 1987, quando dezenas de milhares de servidores foram demitidos, sob o
argumento do inchaço da máquina estadual.
No processo atual, os números são mais modestos, mas nem por
isso menos capazes de gerar uma comoção, como se viu, nas galerias da
Assembleia, com a presença dos servidores ameaçados, situação que se repetiu até
o final da votação que decidiu os destinos destes pais e mães de famílias,
quando o governo conseguiu aprovar o projeto. O curioso é a participação dos
sindicatos da categoria, que têm se mantido a distância obsequiosa neste e em
outros debates do interesse do funcionalismo.
Dados oficiais da Secretaria do Planejamento do Estado,
constantes na proposta orçamentária do governo para 2015, indicam que as três
empresas têm um quadro total de 4.616 funcionários, sendo 3.265 contratados no
regime da CLT e 1.351 nomeados para cargos de confiança.
Certo é que, com a aprovação por parte da maioria dos
deputados estaduais, que optaram pela submissão e, aprovaram o que pretendia o
governo do PT, ao invés de gerar os empregos prometidos em campanha, Rui Costa,
estará aumentando o numero do desemprego no estado. Segundo políticos do
segmento governista, Rui Costa poderá superar o governo do seu conselheiro
Waldir Pires, que foi considerado o pior governo da era democrática.
Estudo mostra que 13º salário será pago com atraso em quase 600 municípios
Quase 600 municípios brasileiros não pagarão o 13º salário em
dia, revela estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O número
representa 14,3% das 4,2 mil prefeituras que participaram da pesquisa (75,4% do
total de 5,5 mil municípios). "O pacto federativo é uma vergonha nacional,
ninguém toca, ninguém discute, e os municípios estão em colapso quase
irreversível", disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. "Se
prefeitura fosse empresa privada, mais da metade já estaria extinta."
A situação vem piorando desde 2008, quando cerca de 70
municípios atrasavam o pagamento do 13º salário, diz Ziulkoski. Isso ocorre,
segundo ele, devido ao baixo crescimento da economia, que tem impacto direto na
arrecadação municipal, e atrasos em repasses do governo federal para as
prefeituras. De acordo com Ziulkoski, os atrasos nos repasses acontecem em três
rubricas diferentes, todas ligadas à educação. O primeiro deles é o repasse
direto de verbas para os municípios de acordo com os alunos matriculados nas
escolas. "Até o ano passado, isso sempre foi pago em maio e junho. Este
ano pagaram 50% em maio e junho e a outra metade não pagaram ainda. E a
informação é que não tem data para pagar", disse.
Os outros dois atrasos acontecem no salário-educação e no
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb). Nos dois casos, "o governo federal não
está fazendo o repasse no prazo", afirmou. O presidente da CNM, porém, não
estimou o quanto isso representa. Além do impacto direto nas contas municipais
desse atraso nos repasses, Ziulkoski também teme que prefeitos em fim de
mandato recorram ao mesmo expediente. "O exemplo está dado. Se a União faz
isso, penso que muitos [prefeitos] vão se utilizar disso."
A situação é pior no Nordeste, afirma Ziulkoski, porque
"de 35% a 40% dos servidores na região ganham salário mínimo, então o
aumento real no mínimo afeta a folha e extrapola limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal".
ASCOM Força Sindical
Roseana Sarney renuncia ao governo do Maranhão
A governadora do estado do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB),
renunciou ao cargo na manhã desta quarta-feira. De acordo com o site oficial,
ela deixa o cargo para cuidar da saúde. “Agora, por recomendações médicas, me
recolho para um descanso necessário, pelo bem da minha saúde“.
Roseana se pronunciou nesta manhã. Ela agradeceu aos
eleitores que a escolheram para o cargo. “Foram anos de muito trabalho. Nos
últimos meses, cumpri uma extensa agenda de visitas, vistorias e inaugurações
de obras em dezenas de cidades do Maranhão. Aos maranhenses e àqueles que
escolheram nosso estado para viver, o meu muito obrigada por terem me dado a
honra de representá-los. Peço a Deus que abençoe a todos e que ilumine os nossos
futuros governantes”, concluiu Roseane.
Roseana Sarney está em seu quarto mandato como governadora do
Maranhão. Em 2010, Roseana Sarney foi reeleira com 50,08 % dos votos no 1°
turno, contra seus principais opositores Flávio Dino (29,49 %) e Jackson Lago
(19,54 %).
O deputado estadual Arnaldo Melo (PSDB), presidente da
Assembleia Legislativa, assumirá o Governo do Estado do Maranhão. Flavio Dino
(PC do C) foi eleito nas eleições deste ano com 63,52% dos votos. Ele assume no
dia 1º de janeiro de 2015.
Escreve Poder & Política
Leis de Organização Básica da Polícia Militar e dos Bombeiros são sancionadas
Foram sancionadas pelo governador Jaques Wagner, na
terça-feira (9), e publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira
(10) as Leis de Organização Básica (LOBs) da Polícia Militar da Bahia (Lei
13.201) e do Corpo de Bombeiros (Lei 13.202). Os dois projetos de lei, que
haviam sido encaminhados pelo Poder Executivo Estadual à Assembleia Legislativa
da Bahia (Alba), foram aprovados no dia 19 de novembro.
Após a sanção da LOB da PM, cinco mil policiais militares
deverão ser promovidos ainda este ano. A lei também prevê a criação de novas
unidades da PM no interior, como o Comando de Policiamento Regional Sudoeste e
o Comando de Policiamento da Região da Chapada; dois esquadrões de Polícia
Militar Montada, com sedes em Feira de Santana e Itabuna; um esquadrão de
motociclistas também em Feira de Santana; e duas companhias independentes de
Policiamento de Guardas, sediadas em Feira de Santana e Itabuna. Além disso,
serão criados cinco colégios da PM e mais 19 companhias independentes da
corporação.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 138/2014, que
desvincula o Corpo de Bombeiros da estrutura da PMBA e o coloca ligado
diretamente à Secretaria da Segurança Pública (SSP) já havia sido aprovada por
unanimidade pela Alba, em junho deste ano. Porém, é a Lei 13.202, sancionada na
terça-feira (9), que organiza a estrutura da corporação, dando a ela condições
administrativa e financeira para realizar licitações e contratos, bem como
promoções no quadro funcional. Cinco mil novos bombeiros também devem
incrementar o quadro da corporação nos próximos anos.
As duas LOBs entram em vigor em 60 dias, exceto os artigos
63, 64 e 65, capítulo 7 da Lei 13.202, do Corpo de Bombeiros, que têm vigência
na data da publicação da Lei.
SECOM - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Aumentam juros para operações de crédito em novembro
As taxas de juros das operações de crédito voltaram a crescer
em novembro, conforme informou hoje (10) a Associação Nacional dos Executivos
de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC). Para pessoa física, a
média geral da taxa de juros subiu 0,06 ponto percentual, passando de 6,08% ao
mês, em outubro, para 6,14%, em novembro, a maior desde junho de 2012. Já para
pessoa jurídica, a média registrou alta de 0,05 ponto percentual ao mês, subindo
de 3,44%, em outubro, para 3,49%, em novembro, também a maior desde junho de
2012.
Das seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física
[juros do comércio, cartão de crédito, cheque especial, CDC, empréstimo banco
pessoal e empréstimo pessoal financeira] e das três para pessoa jurídica
[capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida-cheque especial],
todas apresentaram movimento de alta.
De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, coordenador da
pesquisa e diretor executivo da ANEFAC, o aumento dos índices pode ser
atribuído a alta da taxa básica de juros (Selic) em outubro. Segundo ele,
também contribuiu para elevação o atual cenário econômico, que aumenta o risco
do crescimento dos índices de inadimplência.
“Esse cenário se baseia nos índices de inflação mais elevados
e juros maiores, que reduzem a renda das famílias. Além disso, o baixo
crescimento econômico, que contribui para o aumento dos índices de desemprego,
e as expectativas negativas para 2015 levam as instituições financeiras a aumentarem
suas taxas de juros, para compensar prováveis perdas com a elevação da
inadimplência”, salientou Oliveira.
Técnicos da ANEFAC esperam que as taxas de juros das
operações de crédito voltem a subir nos próximos meses.
Escreve Economia & Negócios
Economia - Dólar fecha acima de R$ 2,61, no maior valor desde 2005
Depois de um dia de trégua, a moeda norte-americana voltou a
fechar acima de R$ 2,60 e bateu novo recorde. O dólar comercial encerrou o dia
vendido a R$ 2,613 com alta de 0,55%. O valor é o mais alto desde 18 de abril
de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,616. O dia foi marcado pela
volatilidade no mercado financeiro. Até as 13h, a moeda estava abaixo de R$
2,60. Em seguida, a cotação começou a subir. Na máxima do dia, por volta das
14h30, a moeda chegou a atingir R$ 2,616. O dólar acumula alta de 1,59% em
dezembro e de 10,82% no ano.
Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar tem
registrado grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da
nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa
no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central. A
instabilidade é agravada pelo cenário externo, principalmente depois que o
Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, encerrou o programa de
injeções de dólares na economia mundial motivado pela recuperação do emprego
nos Estados Unidos. O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política
Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da
economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a
derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às
dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores
internacionais. A Bolsa de Valores também teve perdas nesta quarta-feira. O Ibovespa,
índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com recuo de 1,59% e
atingiu o menor nível desde março deste ano.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 4,17% e
puxaram o recuo.
Escreve Agência Brasil
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