No meio político o comentário de que o governador eleito Rui
Costa (PT), pretende iniciar o mandato da mesma forma que Waldir Pires iniciou
em 1987, quando dezenas de milhares de servidores foram demitidos, sob o
argumento do inchaço da máquina estadual.
No processo atual, os números são mais modestos, mas nem por
isso menos capazes de gerar uma comoção, como se viu, nas galerias da
Assembleia, com a presença dos servidores ameaçados, situação que se repetiu até
o final da votação que decidiu os destinos destes pais e mães de famílias,
quando o governo conseguiu aprovar o projeto. O curioso é a participação dos
sindicatos da categoria, que têm se mantido a distância obsequiosa neste e em
outros debates do interesse do funcionalismo.
Dados oficiais da Secretaria do Planejamento do Estado,
constantes na proposta orçamentária do governo para 2015, indicam que as três
empresas têm um quadro total de 4.616 funcionários, sendo 3.265 contratados no
regime da CLT e 1.351 nomeados para cargos de confiança.
Certo é que, com a aprovação por parte da maioria dos
deputados estaduais, que optaram pela submissão e, aprovaram o que pretendia o
governo do PT, ao invés de gerar os empregos prometidos em campanha, Rui Costa,
estará aumentando o numero do desemprego no estado. Segundo políticos do
segmento governista, Rui Costa poderá superar o governo do seu conselheiro
Waldir Pires, que foi considerado o pior governo da era democrática.
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