Entre os desempregados no
país no segundo trimestre, as mulheres eram mais da metade do total, segundo
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados
nesta quarta-feira pelo IBGE. De abril a junho, elas representavam 50,9% dos
desocupados no Brasil. Apenas na região Nordeste o percentual de mulheres na
população desocupada (48,4%) foi inferior ao de homens. A maior participação
das mulheres entre os desocupados foi observada na região Centro-Oeste (54,8%).
Entre a população ocupada,
os homens são maioria (57,2%) no resultado geral e por regiões, sobretudo na
Norte, onde os homens representavam 61% dos trabalhadores no segundo trimestre
de 2016. O Sudeste é a região com maior participação feminina (44%). Já o grupo
de 14 a 17 anos de idade representava 9,5% das pessoas desocupadas, enquanto os
jovens de 18 a 24 anos eram 32,5% no Brasil no segundo trimestre de 2016. Os
adultos de 25 a 39 anos de idade (35%) representavam a maior parcela entre os
desocupados.
A análise por grupos de
idade mostrou que 12,8% dos ocupados eram jovens de 18 a 24 anos. Os adultos de
25 a 39 anos e 40 a 59 anos de idade representavam 78,1% e os idosos somavam
7,1% dos ocupados. A região com maior proporção de jovens ocupados é a Norte,
onde a população de 18 a 24 anos representava 14,4% dos ocupados. Por
escolaridade, a pesquisa mostrou no segundo trimestre de 2016 que mais da
metade dos ocupados no Brasil tinha concluído pelo menos o ensino médio
(55,1%), 29,3% não tinham concluído o ensino fundamental e 17,8% tinham
concluído o nível superior.
No segundo trimestre de
2016, 52% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio.
Cerca de 25% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível
superior completo representavam 8,9%. Estes resultados não se alteraram
significativamente ao longo da série histórica disponível. 25 a 39 anos são 35%
da população desocupada.
A taxa geral, divulgada pelo
IBGE no fim de julho, ficou em 11,3% no trimestre encerrado em junho. A taxa é
a maior já registrada pela série histórica da Pnad. A população desocupada
cresceu 4,5% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 11,6 milhões de
pessoas. Já na comparação com o 2º trimestre de 2015, o aumento foi de 38,7%.
Ascom Força Sindical
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