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segunda-feira, 11 de maio de 2015

PT contra trabalhadores




Só mesmo uma gravidade generalizada do quadro financeiro do Estado explicaria o desgaste a que o governo voluntariamente se submeteu ao aprovar, na Assembleia Legislativa, um reajuste salarial para o funcionalismo público que nem cobre o período legalmente previsto na data-base nem repõe a inflação de 2014.
A oposição faz o discurso que se oferece: como o Partido dos Trabalhadores rasga sua própria identidade e impõe esse prejuízo aos servidores públicos? Sem considerar que os métodos de aferir a escalada dos preços padecem de confiança e que há prognósticos depressivos sobre a carestia daqui pra frente.
Afinal, na campanha eleitoral se cantou uma Bahia estabilizada, progressista, solidária, e o que vemos é um tiroteio até entre as mais altas figuras do enredo, perda de iniciativas que pesam na economia, como fábricas que fecham e as que nem abrem, sem falar na apologia da violência caracterizada no inesquecível massacre do Cabula.
Um enigma, claramente, se apresenta: o governo é de continuidade, com o mesmo secretário da Fazenda, o mesmo secretário da Segurança Pública e, até poucos dias, o mesmo secretário do Desenvolvimento Econômico. Não se entende por que o governo atual vai, em tantas vertentes, contra o anterior – para ficar apenas nos segmentos citados.


Por Escrito

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