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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Morre, aos 75 anos, senador Luiz Henrique da Silveira



Senador passou mal depois do almoço, segundo o secretário de Comunicação de Joinville, e foi conduzido às pressas pelo Samu a um hospital do município catarinense. Peemedebista teve duas paradas cardíacas e sofreu infarto fulminante.
Morreu na tarde deste domingo (10), aos 75 anos, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). A morte foi confirmada por volta das 15h pelo Hospital da Unimed do município de Joinville, no norte catarinense, onde o parlamentar morava. Ele deixa a mulher, Ivete Marli Appel da Silveira, e dois filhos, Cláudio e Márcia da Silveira.
O senador passou mal depois do almoço, segundo o secretário de Comunicação de Joinville, Marco Aurélio Braga, e foi conduzido às pressas para a emergência do hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município. As primeiras informações reportam a ocorrência de infarto fulminante, mas o plantão médico ainda não confirmou a causa da morte ou deu mais detalhes da fatalidade.
Um dos fundadores do PMDB, Luiz Henrique é natural de Blumenau (SC) e nasceu em 25 de fevereiro de 1940. Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, dei início à vida pública em 1971, quando foi eleito para presidir o Diretório Municipal do antigo MDB de Joinville. Mais de 20 anos depois, seria eleito presidente do Diretório Nacional do PMDB entre 1993 e 1996. Antes disso, já havia se destacado na política estudantil, nos anos 1960, quando deu aulas de História Geral em Florianópolis. Em 1966, transferiu-se para Joinville, onde montou sua banca de Advocacia e, além das aulas de História, passou a lecionar Português e Direito Público e Privado. Foi deputado estadual entre 1973 e 1975 e deputado federal por cinco mandatos – 1975 a 1977; 1983 a 1987; 1987 a 1991 (como congressista Constituinte); 1991 a 1995;  e 1995 a 1997.
No intervalo do primeiro para o segundo mandato na Câmara, foi eleito prefeito de Joinville, posto que ocupou entre 1977 e 1982. Quase 20 anos depois, voltaria a comandar o município por dois mandatos, entre 1997 e 2000 e entre 2001 e 2004. Governou Santa Catarina por dois mandatos, entre 2003 e 2010, coincidindo com a gestão do ex-presidente Lula. Foi eleito para oito anos de mandato no Senado, em 2010, com 1,7 milhão de votos.

Entre 1987 e 1988, durante o governo José Sarney, assumiu o ministério de Ciência e Tecnologia. Sua morte reforça a bancada do PSDB no Senado, uma vez que a vaga será ocupada pelo tucano Dalírio José Beber, primeiro-suplente.

Congresso em Foco


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