Senador passou mal depois do almoço, segundo o secretário de
Comunicação de Joinville, e foi conduzido às pressas pelo Samu a um hospital do
município catarinense. Peemedebista teve duas paradas cardíacas e sofreu infarto
fulminante.
Morreu na tarde deste domingo (10), aos 75 anos, o senador
Luiz Henrique da Silveira (PMDB). A morte foi confirmada por volta das 15h pelo
Hospital da Unimed do município de Joinville, no norte catarinense, onde o parlamentar
morava. Ele deixa a mulher, Ivete Marli Appel da Silveira, e dois filhos,
Cláudio e Márcia da Silveira.
O senador passou mal depois do almoço, segundo o secretário
de Comunicação de Joinville, Marco Aurélio Braga, e foi conduzido às pressas
para a emergência do hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu) do município. As primeiras informações reportam a ocorrência de infarto
fulminante, mas o plantão médico ainda não confirmou a causa da morte ou deu
mais detalhes da fatalidade.
Um dos fundadores do PMDB, Luiz Henrique é natural de
Blumenau (SC) e nasceu em 25 de fevereiro de 1940. Formado em Direito pela
Universidade Federal de Santa Catarina, dei início à vida pública em 1971,
quando foi eleito para presidir o Diretório Municipal do antigo MDB de
Joinville. Mais de 20 anos depois, seria eleito presidente do Diretório
Nacional do PMDB entre 1993 e 1996. Antes disso, já havia se destacado na
política estudantil, nos anos 1960, quando deu aulas de História Geral em
Florianópolis. Em 1966, transferiu-se para Joinville, onde montou sua banca de
Advocacia e, além das aulas de História, passou a lecionar Português e Direito
Público e Privado. Foi deputado estadual entre 1973 e 1975 e deputado federal
por cinco mandatos – 1975 a 1977; 1983 a 1987; 1987 a 1991 (como congressista
Constituinte); 1991 a 1995; e 1995 a
1997.
No intervalo do primeiro para o segundo mandato na Câmara,
foi eleito prefeito de Joinville, posto que ocupou entre 1977 e 1982. Quase 20
anos depois, voltaria a comandar o município por dois mandatos, entre 1997 e
2000 e entre 2001 e 2004. Governou Santa Catarina por dois mandatos, entre 2003
e 2010, coincidindo com a gestão do ex-presidente Lula. Foi eleito para oito
anos de mandato no Senado, em 2010, com 1,7 milhão de votos.
Entre 1987 e 1988, durante o governo José Sarney, assumiu o
ministério de Ciência e Tecnologia. Sua morte reforça a bancada do PSDB no
Senado, uma vez que a vaga será ocupada pelo tucano Dalírio José Beber,
primeiro-suplente.
Congresso em Foco
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