Num universo de 34 moedas, o
real foi a que sofreu maior queda diante da valorização do dólar nesta
segunda-feira (29). A perspectiva de crescimento da presidente Dilma Rousseff
(PT), candidata à reeleição, apontada na pesquisa Datafolha divulgada na última
sexta-feira (26), mexeu com o humor do mercado financeiro, segundo analistas.
O dólar atingiu seu maior
patamar nos últimos seis anos com valorização de 1,71%, chegando à casa dos R$
2, 45 no fechamento do Ibovespa. A bolsa, por sua vez, também fechou em baixa
de 4,52% , queda mais acentuada dos últimos três anos. A maior responsável pela
queda nas ações foi a Petrobras, que teve desvalorização de 11%.
Na sexta-feira a Ibovespa
fechou antes da divulgação da sondagem em que Dilma aparece 13 pontos à frente
de sua principal adversária, a ex-senadora Marina Silva (PSB). A petista tem
40% das intenções de votos contra 27% da representante do PSB no primeiro
turno, de acordo com o Datafolha. No segundo turno, Dilma tem 47% e Marina,
43%. Quando entrou na disputa eleitoral, a ex-senadora chegou a abrir dez
pontos de vantagem sobre a petista, com 50% das intenções de voto, na simulação
do segundo turno.
São os papéis das estatais,
a exemplo da Petrobras e da Eletrobrás, e do Banco do Brasil os que estão mais
sensíveis ao ambiente político. As ações do BB despencaram 6,63% e as da
Eletrobrás, 3,79% na tarde desta segunda-feira.
Escreve Congresso em Foco
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