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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mais Médicos: governo ameaça excluir 89 profissionais


Na relação publicada no Diário Oficial, há 80 médicos formados no Brasil, cinco estrangeiros inscritos individualmente no programa e quatro cubanos. Eles serão desligados do projeto caso não se manifestem em 48 horas
O Ministério da Saúde deu prazo de 48 horas, a contar desta quarta-feira (12), para que 89 profissionais que deixaram de comparecer a unidades de atendimento formalizem o seu desligamento do programa Mais Médicos ou justifiquem suas ausências e retornem ao trabalho. De acordo com a notificação, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União, eles devem esclarecer sua posição em mensagem a ser endereçada ao e-mail maismedicos@saude.gov.br.
Na lista (veja abaixo), há 80 médicos formados no Brasil, cinco estrangeiros inscritos individualmente no programa e quatro cubanos. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os profissionais que não se manifestarem até o final desta quinta-feira serão excluídos do Mais Médicos.
O Diário Oficial também confirma o desligamento da cubana Ramona Rodríguez, que deixou o interior do Pará, alegando que foi enganada ao descobrir que ganhava apenas R$ 900 por mês, enquanto outros médicos do programa recebiam R$ 10 mil.
Abrigada inicialmente na liderança do DEM na Câmara, Ramona começa a trabalhar hoje na Associação Médica Brasileira (AMB), em Brasília. A entidade é uma das principais opositoras do Mais Médicos. Com o cancelamento do registro no programa, ela está proibida de exercer a Medicina no Brasil até que revalide o seu diploma.



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