O resultado anunciado na ultima sexta-feira (14),
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz o resultado
do (PIB) Produto Interno Bruto até o ano de 2016, mas foi divulgado somente
agora no final de 2018.
O município de Gandu está na 6ª posição entre os 14
municípios do Baixo Sul, veja o levantamento com os seguintes dados em valores
recorrentes.
Em primeiro lugar, o município de Valença, em 2010
estava na 28ª posição com 768.018 e em 2016 na 25ª posição com 1.399.667.
No segundo lugar Cairu, em 2010 estava na 17ª
posição com 1.397.356 e em 2016 na 65ª posição com 452.557.
No terceiro lugar Camamu, em 2010 estava na 79ª com
207.649 e em 2016 na 86ª posição com 452.557.
No quarto lugar Ituberá, em 2010 estava na 96ª
posição com 177.719 e em 2016 na 92ª posição com 325.394.
No quinto lugar Wenceslau Guimarães, em 2010 estava
na 104ª posição com 162.451 e em 2016 na 95ª posição com 319.405.
No sexto lugar Gandu, em 2010 estava na 87ª posição
com 194.280 e em 2016 na 96ª posição com 318.970.
No sétimo lugar Presidente Tancredo Neves, em 2010
estava na 157ª posição com 108.649 e em 2016 na 138ª posição com 221.302.
No oitavo lugar Igrapiúna, em 2010 estava na 164ª
posição com 105.948 e em 2016 na 180ª posição com 177.432.
No nono lugar Taperoá, em 2010 estava na 162ª
posição com 106.455 e em 2016 na 182ª posição com 177.259.
No décimo lugar Jaguaripe, em 2010 estava na 204ª
posição e em 2016 na 200ª posição com 158.939.
No décimo primeiro lugar Teôlandia em 2010 estava
na 232ª posição com 68.963 e em 2016 na 215ª posição com 143.429.
No décimo segundo lugar Nilo Peçanha, em 2010
estava na 238ª posição com 66.660 e em 2016 na 228ª com 129.703.
No décimo terceiro lugar Piraí do Norte, em 2010
estava na 349ª posição com 39.733 e em 2016 na 339ª posição com 77.340.
No décimo quarto e ultimo lugar no Baixo Sul vem o
município de Aratuípe, em 2010 estava na 358ª posição com 38.000 e em 2016 na
360ª posição com 67.349.
O PIB traz informação do levantamento de preços
correntes, com os valores dos setores das atividades econômicas como
(indústrias, agropecuária e serviços, também a parceria com órgãos estaduais,
secretarias das administrações publicas e a Superintendência da Zona Franca de
Manaus) e o PIB per capita de todos os 5.570 municípios do Brasil.
Observamos com estes dados da micro região Baixo
Sul que, Valença se destaca como mais rico município, Cairú, que já foi
considerado mais rico em anos anteriores e agora, amarga uma queda vertiginosa,
já as localidades de Gandu, Aratuípe, Igrapiúna, Camamu, Piraí do Norte e
Taperoá, mesmo com aumento do PIB, perderam no ranking baiano. Numa outra
condição estão os municípios de Valença, Wenceslau Guimarães, Presidente Tancredo
Neves, Nilo Peçanha, Teolândia, Ituberá e Jaguaripe que tiveram êxito em 2016
se comparado a 2010.
Vemos com preocupação estes resultados, pois a
maioria dos municípios menores no estado da Bahia tem sua economia dependente
da administração pública, o que é ruim, e se observarmos os números em todo o
estado, veremos que estes trazem o legado do governo estadual inoperante que,
ao longo de décadas priorizou enriquecer só uma parte da Bahia e deixou a
região do cacau à míngua. É preciso corrigir este modelo de gestão ineficiente
que prioriza apenas algumas cidades baianas, tornando-as mais ricas por conta
do alto investimento e já alguns outros municípios trazem resultados amargos de
desequilíbrio financeiro e técnico.
Paulinho Santos (Graduado em Administração de
Empresas/ Rádio e TV com habilitação em Jornalismo, registro SRTE-BA 4842).