Em
transmissão ao vivo nesta terça-feira (18), nas redes sociais, o presidente
eleito, Jair Bolsonaro, pediu o apoio de todos para governar a partir de 1º de
janeiro de 2019, quando tomará posse. Ele disse que a “barra vai ser pesada”,
mas com apoio de Deus e da sociedade será possível superar. Bolsonaro lembrou
que aqueles que estavam no poder não acreditavam na sua vitória.
“Está chegando o grande dia:
1º de janeiro quando iniciaremos o nosso governo. Mais do que nunca preciso de
vocês ao nosso lado porque a barra vai ser pesada. Ninguém acreditava. Ninguém
que estava lá no poder acreditava nessa vitória. Teremos problemas lá na
frente? Sim. Mas acredito em Deus e no apoio de vocês.”
Na transmissão ao vivo,
Bolsonaro apareceu sozinho sem a tradutora de libras. Também não havia sobre a
mesa os livros que normalmente mantém para indicar a leitura.
O
presidente eleito ressaltou que a expectativa é de cerca de 500 mil pessoas
para acompanhar as cerimônias que vão ocorrer ao longo do dia 1º. Também
destacou que não tem como distribuir convites para as cerimônias e que deixou a
cargo de sua assessoria esta responsabilidade.
“Só
de parente meu eu tenho uns 60 que eu não sei como será a divisão entre eles”,
afirmou o presidente eleito, que disse ter para si não mais do que 30 convites.
“Realmente, não tenho como fazer como todos possam comparecer a todos esses
locais mais reservados.”
No dia 1º de janeiro, haverá
três cerimônias distintas associadas à posse do presidente da República. No
Congresso Nacional, Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty, último local
onde ocorre um coquetel para convidados limitados. Um dos momentos mais
emocionantes ocorre no parlatório do Planalto quando o presidente Michel Temer
deverá transmitir a faixa presidencial para Bolsonaro.
Bolsonaro
reiterou que os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás
Maduro, não foram convidados para a solenidade em Brasília. “Nós não convidamos
o ditador cubano nem venezuelano. Afinal de contas é uma festa da democracia.
Lá [em Cuba e na Venezuela] não existem eleições, quando existem são suspeitas
de fraudes.”
O presidente eleito voltou a
criticar a presença dos profissionais de saúde de Cuba, que eram vinculados ao
programa Mais Médicos. Segundo ele, muitos não eram médicos, mas sim agentes
que trabalhavam para o governo cubano.
Agencia
Brasil
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