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sábado, 9 de julho de 2016

Temer descartou proposta de Meirelles de elevar carga tributária




O presidente interino Michel Temer, convencido pelo ministros políticos de que não há clima para elevar a carga tributária, descartou a proposta defendida pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de aumentar os impostos para alcançar a nova meta fiscal para 2017, que prevê um deficit de US$ 139 bilhões. Segundo informações do Extra, o novo valor da meta só foi decidido horas antes da divulgação.
Se, por um lado, expandir receitas com tributos maiores foi rechaçado por Temer, por outro lado perderam os que defendiam que o rombo fosse semelhante ao déficit de R$ 170,5 bilhões previsto para este ano, nas contas do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência).
De acordo com fontes no Palácio do Planalto, o governo optou por cortar as despesas, o que incluirá revisão dos benefícios sociais e previdenciários em vigor, para alcançar a meta estabelecida. Esse auxiliar presidencial revelou que Temer resiste ao máximo à alta de impostos, já que há consenso na equipe de que a carga tributária do Brasil já está no limite.
"Não admitimos pensar em impostos antes de esgotar todas as possibilidades", afirmou.
Na manhã de quinta-feira, dia do anúncio, a meta para o ano que vem estava em um déficit de R$ 160 bilhões. Na hora do almoço, o valor caiu para R$ 145 bilhões e, apenas no meio da tarde, depois que as medidas para rever concessões de auxílio-doença e aposentadorias por invalidez foram fechadas, é que se chegou aos R$ 139 bilhões.


Cunha detona Globo: "fora de qualquer padrão ético de jornalismo"





Após sua renúncia da presidência da Câmara, na noite desta sexta-feira (8), o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), publicou em seu Twitter criticando fortemente a Rede Globo pelo direito negado de participação em matérias das quais se diz protagonista.
"A TV Globo ,mais uma vez não me da o direito de participar de matérias em que sou protagonista,isso apesar de ter equipe de plantão, todos os dias, desde às 6 da manha na porta da minha casa. Fazem matérias ,ouvindo gente em vários pontos do pais e  me avisam 15 minutos antes do jornal entrar no ar. Ainda assim me ofereço para gravar e ignoram. Por isso ,estou publicando carta aberta a TV Globo sobre esse comportamento fora de qualquer padrão ético de jornalismo", disse o peemedebista na sua rede social.
O político ainda publicou na íntegra a carta destinada à emissora.



Relator rejeita nova estratégia de Cunha para reverter cassação




A mais nova estratégia do agora ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para reverter seu processo de cassação não saiu bem-sucedida. Após renunciar ao comando da Casa, nesta quinta-feira, ele lançou os argumentos de que, ao estar afastado da presidência, sua ação por quebra de decoro acabaria esvaziada. O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator dos recursos apresentados pelo peemedebista, porém, não acatou o pedido. A ação tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a última escala antes de o processo contra Cunha ser votado em plenário. Cunha adicionou aos recursos já ingressados por ele a tese de que sua renúncia criou um "fato novo", já que um dos motivos que levaram ao convencimento da necessidade de cassação era o fato de estar ocupando a presidência da Câmara e, neste posto, estaria obstruindo as investigações contra ele.
Com apoio dos adversários de Cunha, Maranhão anula decisão de líderes e mantém eleição na quinta. Fonseca rejeitou o aditamento sob o argumento de que o Conselho de Ética apura representações relacionadas à conduta dos deputados, independentemente do fato de eles ocuparem ou não um cargo de comando. "Eventual procedimento reconhecido pelo conselho como incompatível com o decoro parlamentar não restará desconstituído pelo fato de o congressista representado ocupar ou deixar de ocupar determinado cargo na estrutura da Câmara dos Deputados", argumentou.
Apesar da recusa do aditamento, Fonseca já atendeu anteriormente a um importante pleito de Cunha: acatou o argumento de que houve irregularidades na votação no Conselho de Ética que aprovou seu pedido de cassação e que, dessa forma, o processo deve ser novamente votado pelo colegiado. O parecer do relator está previsto para ser votado pelos demais membros da CCJ na próxima terça-feira.

Poder & Política


Propor jornada de 80 horas semanais é uma provocação ao trabalhador brasileiro




Nós sindicalistas repudiamos a sugestão, proferida pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, nesta sexta-feira (8), após uma reunião com o presidente interino Michel Temer e cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação), segundo a qual o Brasil deveria ampliar sua carga horária de trabalho em até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para classe trabalhadora.
Neste momento em que as centrais sindicais buscam um diálogo, a fim de estabelecer um consenso benéfico para todos, tal afirmação, que faz lembrar a situação da classe operária do século 19, surge como uma provocação estapafúrdia ao povo brasileiro. O que os trabalhadores querem e precisam é andar para frente, não retroceder na história. Neste sentido aproveitamos a oportunidade para reafirmar nossa bandeira pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário.
A proposta da jornada de 80 horas semanais vai na contramão de todos os estudos sobre o trabalho no Brasil. Pesquisas do Dieese, por exemplo, apontam que a adoção das 40 horas semanais poderá gerar mais de 2 milhões de novos postos de trabalho. Na mesma linha, estudos do Ipea apontam que uma jornada de 12 horas semanais seria suficiente para produzir a mesma riqueza produzida com uma jornada legal de 44 horas. A elevação do nível de emprego e dos salários irá beneficiar todo o país e promover o crescimento da economia brasileira, fortalecendo o mercado interno, ampliando o consumo e estimulando os negócios no comércio e na indústria.
A adoção de uma jornada de 80 horas semanais, por outro lado, causará um atraso social, cultural e econômico, submetendo a classe trabalhadora a condições desumanas afetando (1) sua saúde e qualidade de vida; (2) sua possibilidade de escolaridade e conhecimento; (3) e reduzindo seu tempo de vida social e cultural. Acreditamos que a redução da jornada de trabalho sem redução de salário é indispensável para ampliar a oferta de emprego, na medida em que os ganhos de produtividade - fruto do desenvolvimento tecnológico e de formas mais avançadas de gerenciamento - requerem essa mudança. Qualquer medida contrária só ampliará a precarização e retirará direitos consagrados pela luta histórica da classe trabalhadora.
As centrais sindicais conclamam à classe trabalhadora e ao conjunto do povo brasileiro para que se mantenham alertas, vigilantes e mobilizados para a luta contra o retrocesso neoliberal neste difícil momento da vida nacional, marcada por uma brutal ofensiva dos capitalistas contra o Direito do Trabalho, a democracia e a soberania nacional.

Adilson Araújo,Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)/Antônio Neto,Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)/José Calixto Ramos,Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)/Paulo Pereira da Silva,Força Sindical/Ricardo Patah,União Geral dos Trabalhadores (UGT)/Vagner Freitas,Central Única dos Trabalhadores (CUT)


sexta-feira, 8 de julho de 2016

É neste sábado e domingo o 33º Arraiá “O Restinho que Sobrou”




Gandu – Ex prefeito concede entrevista e joga gasolina na “fogueira governista”



 

Apesar do esforço para negar que não existem 02 lados dentro do governo municipal, por parte de alguns “aliados”, é público e notório (como diria Luiz Fernando), que a situação não é bem como gostariam que fosse.
Quando publicamos que PT e PCdoB estão em conflito, de bate pronto a assessoria de governo emitiu uma nota, afirmando que não procedia tal informação. Mas nesta quinta-feira (07), o ex-prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), compareceu ao programa crítica e autocrítica da Gandu FM, e concedeu uma entrevista provando que a disputa interna está ainda mais acirrada.
Depois de falar sobre o crescimento das “suas” empresas, que segundo o mesmo não foi atingida pela crise (como um “toque de mágica”), o ex-gestor que renunciou e deixou seus aliados a deriva, fez um resumo do seu governo e das obras e serviços dos últimos anos, em uma clara demonstração de tentar desfazer o movimento realizado pelo atual prefeito Djalma Galvão (PT), na semana passada. Ainda segundo o ex-alcaide, o pré-candidato escolhido por ele, é o Dr. Orlando Guedes, que foi convidado, ainda quando estava a frente da prefeitura, o que revela que não tem nenhum tipo de interesse na reeleição de Djalma Galvão.
Depois de falar que nunca foi político, desafiou para que qualquer agiota que tenha algum dinheiro á receber de suas mãos, que se dirijam a Eletrodisco para cobra-lo (há 04 anos atrás ele não faria isso).
Fato é que, a assessoria de governo agora deve emitir outra nota de esclarecimento, desta feita, negando as palavras de Ivo Peixoto na entrevista que temos gravada na íntegra.


Aliados acham que Neto poderá fazer campanha na capital e interior




Animados com o bate-cabeça que tem marcado as oposições nesta etapa da sucessão municipal, aliados do prefeito ACM Neto (DEM) dizem que, a depender da configuração que a disputa tomar, ele poderá aproveitar o tempo para, em plena campanha, bater ponto em Salvador durante a manhã e ainda viajar para o interior para apoiar os correligionários à tarde e à noite.
“Seria a glória”, afirma um assessor próximo do prefeito, referindo-se aos apelos que Neto tem recebido para ajudar os amigos no interior, o que considera uma etapa fundamental das articulações para 2018, quando Neto deve encarar a disputa da sucessão estadual enfrentando o atual governador, Rui Costa (PT). (…) Com o pique todo, ACM Neto (DEM) não parou depois de todo o esforço desprendido no Cortejo do 2 de Julho. À noite, foi parar no forró do Bongo, uma festa tradicional de Catu, onde o que mais fez foi política. Aliados e adversários de olho no prefeito dizem que não tem quem segure o rapaz, que corre – às vezes, conversando sobre política – pelo menos 30 minutos diários. Haja fôlego!
                                                                                            

Fonte: Política Livre

PHS 31 convida






Líderes derrubam decisão de Maranhão e eleição é marcada para terça




Líderes dos partidos da Câmara de Deputados se reuniram nesta quinta-feira (7) e decidiram desautorizar o presidente em exercício da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), antecipando para a próxima terça-feira (12) a eleição para o substituto de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara. Mais cedo, em decisão lida no plenário da Casa, Maranhão marcou a votação da escolha do novo presidente da Câmara para quinta (14). De acordo com o G1, enquanto os líderes estavam em reunião, Waldir Maranhão estava em casa, informou sua assessoria.
Após a renúncia do peemedebista, feita nesta quinta (7), a Casa tem o prazo de cinco sessões de plenário para realizar uma nova eleição. O regimento interno da Câmara permite que o colégio de líderes da Casa convoque sessões extraordinárias para, inclusive, realizar eleições para a presidência da casa legislativa. Para que a votação ocorra é necessária a presença de, pelo menos, 257 deputados.
Maranhão optou por usar o prazo máximo e marcar a eleição para a próxima quinta, dia em que está marcado o início do recesso “branco”, quando sessões deliberativas não serão mais convocadas e a presença em plenário não é obrigatória. Os aliados de Temer, então, pressionaram para que a eleição fosse antecipada para terça.
O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), queria que o pleito fosse realizado já na segunda-feira (11).

Poder & Política


O que explica a renúncia de Eduardo Cunha – Parte l




O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira 7 à presidência da Câmara, da qual estava afastado desde maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista coletiva concedida no início da tarde, Cunha se emocionou ao ler sua carta de renúncia e chorou ao agradecer o apoio da família.
“Resolvi ceder aos apelos generalizados dos meus apoiadores. É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra que não condiz com o que País espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente minha renúncia poderá por fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar indefinidamente", disse o deputado. O discurso de Cunha esconde uma estratégia para salvar a própria pele.
No dia 14 de junho, depois de mais oito meses de manobras, o Conselho de Ética da Câmara finalmente aprovou a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar. A cassação definitiva deverá ser votada pelo plenário da Casa e a expectativa de aliados do peemedebista é que ele perca a votação. Diante da iminente derrota, Cunha conta com o apoio do presidente interino, Michel Temer (PMDB), para emplacar um aliado na presidência da Câmara. A expectativa é que o novo presidente beneficie Cunha de alguma forma na condução do processo.
Em reportagem publicada em 29 de junho, o jornal O Globo revelou que o Palácio do Planalto de fato embarcou no acordo. "Não dá para querer que ele renuncie sem o compromisso de que o sucessor não lhe seja hostil", disse ao jornal um assessor do Planalto. A renúncia seria uma contrapartida de Cunha a Temer. Para o Planalto, a saída de Cunha é positiva, pois abre espaço para um aliado do governo na presidência da Câmara. Essa posição pode ajudar a gestão interina quando esta deixar tal condição, após a conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
A intenção do governo de fechar o acordo com Cunha é tão evidente que o próprio Temer, também segundo o jornal O Globo, sugeriu a Cunha deixar o cargo. Os dois se encontraram na noite do domingo 3, no Palácio do Jaburu.



Continua a seguir...