Representantes dos governos
federal, da Bahia e de outros estados da região Nordeste participaram, nestas
quarta e quinta-feira (13 e 14), da primeira reunião de acompanhamento e execução
do Programa Água Doce (PAD), realizada no Hotel Sol Barra, em Salvador. Segundo
o titular da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), Eugênio Spengler,
que esteve no encontro, com o investimento de mais R$ 60 milhões, o programa
pretende levar água potável a 150 mil pessoas, na Bahia, beneficiando 385
comunidades este ano.
“Só no ano passado, quase 40
mil [pessoas] foram beneficiadas [no estado]. Este projeto consiste em instalar
e reformar sistemas para retirar o sal da água captada em poços de comunidades
rurais do semiárido, tornando a água própria ao consumo humano”, disse
Spengler. Além dele, participaram da reunião a secretária de Recursos Hídricos
e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (SRHU/MMA), Cassandra Maroni
Nunes; o coordenador nacional do Programa Água Doce, Renato Saraiva Ferreira; e
a chefe de gabinete da Sema, Cibele Carvalho. Também compareceram secretários
de outros estados do Nordeste, técnicos dos governos estadual e federal, e de
Núcleos Estaduais do PAD, entre outros convidados. Nesta sexta (15), acontece
visita a Riachão do Jacuípe, na região nordeste da Bahia, onde eles vão
conhecer uma comunidade beneficiada pelo PAD durante a entrega do sistema de
dessalinização implantado no município.
“A realização deste evento
mostra o [quanto] todos estão empenhados e compromissados em levar saúde e
qualidade de vida para estas comunidades, nacionalmente”, disse Cassandra
Maroni. De acordo com ela, o programa prevê o investimento em todo o semiárido,
mas o planejamento se torna ainda maior “quando buscamos e fortalecemos
parcerias a fim de beneficiar o maior número de pessoas”.
Na troca de experiências nos
dois dias, os convidados puderam analisar o que vem sendo desenvolvido em
outros estados, como Ceará e Rio Grande do Norte. O Programa Água Doce atua nos
nove estados do nordeste - Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe -, além de Minas Gerais e
Espírito Santo, no sudeste.
O coordenador nacional do
PAD, Renato Saraiva, explica que o programa é estruturado em seis componentes
contemplando as vertentes de gestão, pesquisa, sistemas de dessalinização,
sustentabilidade ambiental, mobilização social e sistemas de produção. Já o
coordenador estadual do programa na Bahia e diretor de Políticas e Planejamento
Ambiental da Sema, Ruben Zaldivar Armua, informou que na fase de diagnóstico
foram identificadas 41 cidades em estado mais crítico, as primeiras
beneficiadas.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo
da Bahia