Quando formalizar o registro
da candidatura da presidente Dilma Rousseff, o PT vai informar à Justiça
Eleitoral que o teto de gastos do partido na campanha de reeleição será de R$
290 milhões. Em 2010, quando Dilma concorreu pela primeira vez, os petistas
estimaram gastar R$ 157 milhões, mas a quantia foi revisada para R$ 191 milhões
na passagem do primeiro para o segundo turno. Corrigidos pela inflação, os
valores são R$ 195 milhões e R$ 237 milhões, respectivamente.
O PSB, por sua vez, projetou gastar R$ 150
milhões com a campanha de Eduardo Campos. Há quatro anos, sua companheira de
chapa, Marina Silva, então no PV, registrou um teto de R$ 97 milhões (R$ 120
milhões em valores atuais), mas no fim da disputa declarou ter gasto R$ 24,9
milhões (R$ 31 milhões após correção inflacionária).
O PSDB ainda não informou ao
Tribunal Superior Eleitoral qual será seu teto de despesas. Em 2010, quando
José Serra disputou a Presidência pelo partido, a previsão máxima de gastos era
de R$ 180 milhões (R$ 223 milhões, em valores corrigidos). Quarto colocado nas
pesquisas, Pastor Everaldo (PSC) estimou gasto máximo de R$ 50 milhões em sua
campanha. A apresentação de estimativas de gastos é uma exigência da
legislação. Além disso, devem constar no pedido de registro do candidato a
presidente declaração de bens, plataforma de governo, certidões criminais e
fotografia em formato digital, dentre outros documentos.
Escreve O Estado de S. Paulo