A mamografia é de longe o
exame complementar mais popular. É indicada para rastreamento e nos casos
suspeitos de câncer, nas pacientes com mamas hipertróficas, para controle da
mama oposta nos casos confirmados de lesões malignas, no planejamento e
controle do tratamento conservador e para auxiliar a biópsia dirigida. O
rastreamento mamográfico deve ser realizado nas mulheres com mais de 35 anos de
idade com fatores de risco, a cada 2 anos nas mulheres entre 40-49 anos de
idade e anualmente a partir dos 50 anos de idade.
Massas com bordos bem
delimitados e regulares, calcificações uniformemente dispersas, grosseiras,
lineares ou “em anel” sugerem alterações benignas na mamografia. Os aspectos
que sugerem malignidade no exame podem ser divididos em Sinais Primários,
Secundários e Indiretos. Os sinais primários consistem em massas com bordos
irregulares, espiculadas, com calcificações numerosas, agrupadas e com
diferentes formatos. Os principais sinais secundários são retração e
espessamento da pele (pele tipo “casca de laranja”).
Cistos mamários são
relativamente comuns e, caso sejam detectados, o médico pode solicitar ou
realizar uma biópsia. As principais indicações para retirada de cistos mamários
são: aspiração de líquido hemorrágico após punção, presença de células atípicas
no exame do líquido aspirado, aspiração de mais de 50 mL de líquido, cistos que
recidivam até 30 dias após a aspiração ou presença de tumoração residual no
local após o esvaziamento.
Dr. Alessandro Loiola
Médico, especialista em
Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte/ CRMMG 30.278
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