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sábado, 5 de julho de 2014

O Exame da Mama – Parte ll



A mamografia é de longe o exame complementar mais popular. É indicada para rastreamento e nos casos suspeitos de câncer, nas pacientes com mamas hipertróficas, para controle da mama oposta nos casos confirmados de lesões malignas, no planejamento e controle do tratamento conservador e para auxiliar a biópsia dirigida. O rastreamento mamográfico deve ser realizado nas mulheres com mais de 35 anos de idade com fatores de risco, a cada 2 anos nas mulheres entre 40-49 anos de idade e anualmente a partir dos 50 anos de idade.
Massas com bordos bem delimitados e regulares, calcificações uniformemente dispersas, grosseiras, lineares ou “em anel” sugerem alterações benignas na mamografia. Os aspectos que sugerem malignidade no exame podem ser divididos em Sinais Primários, Secundários e Indiretos. Os sinais primários consistem em massas com bordos irregulares, espiculadas, com calcificações numerosas, agrupadas e com diferentes formatos. Os principais sinais secundários são retração e espessamento da pele (pele tipo “casca de laranja”).
Cistos mamários são relativamente comuns e, caso sejam detectados, o médico pode solicitar ou realizar uma biópsia. As principais indicações para retirada de cistos mamários são: aspiração de líquido hemorrágico após punção, presença de células atípicas no exame do líquido aspirado, aspiração de mais de 50 mL de líquido, cistos que recidivam até 30 dias após a aspiração ou presença de tumoração residual no local após o esvaziamento.
Dr. Alessandro Loiola

Médico, especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte/ CRMMG 30.278

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