Presidente
da Venezuela desde 2013, Nicolás Maduro, de 55 anos, é reeleito para mais seis
anos de mandato, em uma eleição duramente criticada pela oposição e com elevado
índice de abstenção. De acordo com a imprensa oficial, ele obteve 67,7% dos
votos, enquanto o segundo colocado Henri Falcón conseguiu 21,1%.
Em
entrevista coletiva na noite de ontem (20), Falcón disse desconhecer o
resultado das eleições. Segundo ele, são necessárias novas eleições, pois houve
uma “violação” do acordo pré-eleitoral. Há informações, não confirmadas
oficialmente, de que o índice de abstenção nas eleições foi superior a 70%.
“Não reconhecemos este processo eleitoral como válido”,
disse Falcón. “Para nós não houve eleições, é preciso fazer novas eleições na
Venezuela, não é uma colocação que viemos fazer, viemos fazer exigências.”
Ontem (20), as votações ocorreram em 14.638
centros de votação em todo o país. Há informações de que os eleitores que
resistiam a votar, marcando um elevado índice de abstenção, eram pressionados
por grupos armados a comparecer aos locais de votação.
Em entrevistas coletivas, Maduro criticou a
imprensa internacional, afirmando que havia uma campanha para difamá-lo. Ao
final, ao fazer um balanço parcial sobre as eleições, afirmou que foi executado
um Plano Nacional para controlar “pequenas irregularidades”. Não relatou quais
foram essas ocorrências.
Agencia Brasil
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