O ministro do Esporte,
Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deixou nesta semana a agenda de gabinete, em
Brasília, para prestar apoio à família depois que o pai, Jorge, e o irmão,
Felipe, foram presos - decisão posteriormente revogada pela Assembleia
Legislativa. O ministro passou a semana no Rio, acompanhando de perto a
repercussão da Operação Cadeia Velha, que atingiu seu clã e a cúpula do PMDB
fluminense.
Picciani nem sequer voltou a Brasília nesta semana. A última
aparição foi ao lado do presidente Michel Temer, na segunda-feira passada, no
lançamento de um programa emergencial de ações sociais voltadas para
comunidades carentes por ocasião da intervenção das forças de segurança na
cidade.
O ministro cancelou pelo menos dois compromissos públicos e não
abriu a agenda para audiências com parlamentares, prefeitos, vereadores,
secretários, atletas e dirigentes de confederações na capital federal. A
assessoria não divulgou nenhuma atividade do ministro.
Nos corredores do Palácio do Planalto, entre representantes da
base governista já começaram a circular rumores de que Picciani possa deixar o
cargo, contra sua vontade, na reforma ministerial prometida pelo presidente.
Ele deve concorrer à reeleição e planejava deixar o cargo apenas no ano que
vem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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