Com a crise política que se
instalou sobre o Brasil após a delação de Joesley Batista, sócio do grupo JBS,
que envolveu diretamente o presidente Michel Temer, a chance de o peemedebista
deixar o governo aumentaram e, com ela, a possibilidade de eleições indiretas
para definir o comandodo do país.
Neste cenário, dois nomes
despontam como favoritos entre lideranças políticas: Nelson Jobim (PMDB) e
Tasso Jereissati (PSDB).
Jobim já foi ministro da Justiça
de Fernando Henrique Cardoso e da Defesa nas gestões de Lula e Dilma. Também
tem influência no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi ministro da corte e
a presidiu, entre os anos de 1997 e 2006.
Porém, depois que se afastou
das funções públicas, Jobim ingressou no setor privado e uma das empresas da
qual é sócio, o banco BTG, é alvo de investigação da operação Lava Jato. Além
disso, os negócios envolvendo a compra de submarinos, durante a sua gestão à
frente do Ministério da Defesa, no governo Dilma, também são suspeitos.
Do outro lado, o senador
Jereissati, atual presidente do PSDB, após a delação também derrubar o tucano
Aécio Neves, é apontado, segundo informações da Folha de S. Paulo, como um
político de grande habilidade para a costura interna.
Há dúvidas, que são
levantadas também na hipótese Jobim, sobre como lidaria com o chamado baixo
clero, a massa de congressistas de menor expressão.Afinal de contas, serão eles
que elegerão o próximo presidente.
Aí o papel de Rodrigo Maia
(DEM-RJ), presidente da Câmara, é central. Com influência sobre o baixo clero,
o temor de caciques é de que Maia tente viabilizar seu nome caso assuma a
Presidência no lugar de Temer.
Bastidores do Poder
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