Os pedidos de abertura de
inquéritos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da operação
Lava-jato, Edson Fachin, contra três governadores ainda não chegaram no
Superior Tribunal de Justiça (STJ). O atraso aconteceu porque os pedidos só
foram encaminhados na terça-feira (11), véspera de feriado no judiciário.
O material só deve ser
analisado pelo relator da Lava-jato no STJ, Luiz Felipe Salomão, na próxima
segunda-feira (17), quando o ministro retorna de viagem. Após a análise,
Salomão irá decidir se abrirá os inquéritos pedidos por Fachin e pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Fachin pediu abertura de
investigação contra os governadores do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do
Acre, Tião Viana, e de Alagoas, Renan Filho. Janot havia pedido inquéritos
contra Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro; Geraldo Alckmin, de São Paulo;
Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto
Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de Goiás; Raimundo
Colombo, de Santa Catarina; e Marcelo Miranda, de Tocantins.
Os pedidos foram
encaminhados ao STJ, pois o órgão é o responsável por processar e julgar
governadores. Em contrapartida, a competência para ações contra deputados
federais, senadores, ministros e presidente da república é do STF.
Bastidores do Poder
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