A participação maciça de
trabalhadores das mais variadas categorias, sindicalistas, aposentados e de
vários setores da sociedade nos atos promovidos pela Força Sindical e pelas
demais centrais na 4ª feira, 15, no chamado “Dia Nacional de Paralisações e
Luta”, por todo o País, por mudanças na proposta de reforma da Previdência do
governo, que penaliza a todos os brasileiros, representou um marco histórico na
luta em defesa dos direitos previdenciários e trabalhistas da classe
trabalhadora.
Sindicatos de todos os
segmentos, federações, confederações e centrais convocaram os trabalhadores
para sair às ruas e demonstrar todo o seu descontentamento com a proposta
absurda que o governo quer nos fazer engolir. E a convocação foi prontamente
atendida, de forma pacífica e democrática. Existem outras formas, muito mais
coerentes e democráticas, de tirar a Previdência “do buraco”, que não jogando
todo o fardo nas costas dos trabalhadores.
As manifestações serviram,
ainda, para mostrar ao governo a capacidade de organização e mobilização que
têm as entidades sindicais, que os trabalhadores sabem bem o que querem e que
não medirão esforços para fazer com que suas conquistas selam respeitadas. Além
disso, os atos valorizaram e fortaleceram a atuação dos parlamentares que
defendem os trabalhadores, e que irão levar as vozes das ruas ao Congresso
lutando por mudanças na reforma proposta pelo governo.
Mas que ninguém se iluda: a
luta ainda será bastante árdua. E é por isto, por enfrentarmos forças
poderosas, que têm interesses outros que não os dos trabalhadores, que temos de
nos manter focados em nossos objetivos e mobilizados, prontos a voltar às ruas,
cada vez com um número maior de pessoas, caso o governo insista em sua proposta
descabida e sem sentido.
Foi um grande passo. Agora,
entre outras ações, temos de pressionar deputados e senadores, em Brasília e em
suas bases eleitorais, para sensibilizá-los e pressioná-los a apoiar a Emenda
que protocolamos no Congresso Nacional no intuito de suavizar o texto original
da proposta do governo e permanecer atentos e firmes em nossos propósitos, que
são os de uma Previdência universal, sem privilégios e justa para todos.
Paulo Pereira da Silva –
Paulinho
Presidente da Força Sindical
e deputado federal SP
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