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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

China inflaciona e assusta o mercado do futebol no mundo



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A economia do futebol na China promete movimentar o mercado no resto do mundo. Nas últimas semanas, gerou furor na indústria futebolística ao anunciar contratações de destaque para grandes nomes do futebol internacional, muitos deles brasileiros. No mês passado foi a vez do argentino Carlos Tévez, ex-Manchester United, cujo passe foi comprado pelo Shanghai Shenhua.
Diz-se que o brasileiro Ronaldinho Gaúcho teria recusado uma oferta de US$ 105 milhões (R$ 338 milhões), e o português Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador do ano, de pouco mais de US$ 300 milhões (R$ 966,4 milhões).
A ousadia, que para muitos nada mais é do que um exagero, deu origem a um grande debate sobre a necessidade de se imporem restrições ao salários que podem ser pagos nos clubes chineses.
A autoridade máxima dos esportes está pensando em determinar um teto para eles para evitar gastos excessivos e garantir uma liga sustentável. Teme-se que as contrações milionárias gerem especulação no mercado chinês e impeçam o surgimento de novos talentos no país.
Atualmente, está limitado a quatro o número de estrangeiros autorizados a jogar em um time de futebol. Talvez essa seja mais uma razão para que o passe de grandes craques internacionais passe a ser mais valorizado do que nunca.


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