A comissária de voo
boliviana Ximena Suárez Otterburg, uma das únicas cinco sobreviventes do
acidente com o avião da Chapecoense, afirmou que não tem condições de pagar as
contas do hospital. A vítima disse que está sendo cobrada pelas despesas
médicas do local onde ficou internada, a Clínica Somer, na região de Antioquia,
na Colômbia.
Ximena acusou a seguradora
contratada pela empresa LaMia (Bisa) pela falta de comprometimento com os
clientes. Ela alegou que a conta do hospital ficou em cerca de 13 mil dólares
(cerca de R$ 41 mil). “Fico triste em saber que o pessoal do meu país não me
ajuda. Me sugeriram colocar uma pressão para ver quais novidades tem porque,
até agora, não houve resposta”, declarou em entrevista à TV boliviana Unitel.
O advogado que representa a
comissária de voo, Carlos Subirana, já afirmou que a alternativa será acionar a
justiça. “O voo tinha um seguro da empresa Bisa no valor de 25 milhões de
dólares (cerca de R$ 78 milhões), mas nem sequer pagaram a conta do hospital de
Medellín. Neste momento, Ximena está devendo 13 mil dólares. Não querem nem
entregar a fotocopia do seguro, se recusam a entregá-la”, disse.
A cliente de Subirana
reforçou que está sendo cobrada pela clínica colombiana. “Em nenhum momento
ninguém desta empresa se aproximou para fornecer auxílio. Estou em contato
direto com o pessoal da clínica, que sempre me questiona sobre o pagamento”,
afirmou Ximena.
“Estamos apresentando à
procuradoria uma denúncia contra os executivos da companhia Bisa para que o
Ministério Público exija sua apreensão. Para que eles cumpram com as
responsabilidades não só com ela (Ximena), mas também com as outras vítimas
deste acidente”, completou o advogado.
Giro pelo Mundo
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