O Comitê Unificado dos
investigadores e escrivães da Polícia Civil da Bahia solicitou o apoio da
Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa ao movimento deflagrado pela categoria
pelo "Salário de Nível Superior". A Lei Orgânica da Policia Civil do
Estado da Bahia, de 2009 ( nº 11.370/2009 ), alterou a natureza da função dos
escrivães e investigadores, passando de nível médio para técnico-científico de
nível superior. Entretanto, o enquadramento salarial não acompanhou essa
mudança, criando distorções na carreira desses profissionais. "Exercemos
funções de nível superior e nosso salário é de nível médio", observou
Francisco Ribeiro de Araújo, integrante da comissão recebida nesta
quinta-feira, 13, pelo líder da oposição, deputado Sandro Régis (DEM).
Durante o encontro, que
aconteceu no gabinete da Liderança da Minoria, Sandro Régis considerou justa a
reivindicação dos investigadores e escrivães e em nome da bancada oposicionista
colocou-se à disposição para prestar solidariedade e apoio político à luta dos
agentes. O parlamentar destacou que o reenquadramento remuneratório da
categoria é importante, inclusive, para a eficiência policial do combate à
violência no Estado. Régis lembrou também que o último concurso público
realizado em 2013, já exigia a escolaridade de nível superior completo aos
candidatos. O investigador Kleber Rosa reforçou que para ser perito criminal,
investigador e escrivão a Lei determina nível superior, porém, atualmente, os
peritos recebem 70% dos proventos dos delegados enquanto investigadores e
escrivães recebem menos de 30%. Para encaminhar e definir a estratégia de apoio
o líder Sandro Régis agendou uma reunião do Comitê com os demais membros da Bancada
de Oposição para a próxima terça-feira, a partir das 11 horas, no gabinete da
Liderança.
Ascom Liderança da
Oposição
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