A proibição em lei de que
partidos políticos recebam doações de empresas já afeta diretamente grandes
legendas. O PT de São Paulo, por exemplo, contava com essas contribuições para
pagar dívidas. Tenta na Justiça impedir a execução de um débito de R$ 5,3
milhões com fornecedora de campanhas de seus deputados na eleição de 2014. Na
ação, alega que tinha uma expectativa de receita quando fez o gasto, mas que
foi frustrada pela nova lei, sancionada em setembro do ano passado. “As coisas
mudaram substancialmente”, justifica o partido. O PT havia negociado pagar a
dívida com a VG Marketing Eleitoral em 38 parcelas de R$ 70 mil. Em 2010, o
partido e a campanha de Dilma receberam R$ 124,04 milhões de doação de empresas.
Estadão
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