A Força Sindical e as demais
Centrais desenvolveram uma série de atividades, em parceria com a prefeitura de
São Paulo, dentro dos “16 Dias de
Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, campanha criada em 1991 por
23 feministas de diferentes países reunidas pelo Centro de Liderança Global de
Mulheres (CWGL), nos EUA. O objetivo é sensibilizar a comunidade internacional
e denunciar as várias formas de violência praticadas contra as mulheres no
mundo. Os 16 dias referem-se ao período de 25 de novembro a 10 de dezembro.
“Durante este período, o foco é reforçar
a luta para que acabemos com a violência contra as mulheres”, diz Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional
de Políticas para Mulheres da Força Sindical.
As atividades são realizadas em várias frentes.
A técnica da subseção do
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),
Tamires Silva, cita cláusulas negociadas nas Convenções Coletivas no Sistema de
Acompanhamento das Contratações Coletivas do órgão. Por exemplo, o Sindicato
dos Metalúrgicos de São Paulo conseguiu incluir na Convenção Coletiva assinada
com o Sindipeças (Sindicato da Indústria de Componentes para Veículos
Automotores) uma cláusula em que a empresa se compromete a oferecer, à
empregada em situação de violência doméstica e familiar comprovada, trinta dias
de licença remunerada, permitindo à empresa compensação posterior sem prejuízo
das férias.
No setor telefônico, as empresas
abonam ausências por até três dias das empregadas vítimas de violência
doméstica mediante a apresentação de B.O. emitido pela autoridade competente.
Já na Convenção dos químicos, as empresas se comprometem a divulgar
internamente campanhas e informativos sobre a Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/06), ajudando no processo de conscientização visando coibir a violência
contra as mulheres.
Ascom Força Sindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário