Por volta das 5h50 de ontem, terça-feira (14), agentes da
Polícia Federal foram ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), no Centro
Administrativo da Bahia, tendo como alvo o gabinete do conselheiro Mário
Negromonte (PP).
Os policiais seriam atendidos por seguranças já que o
expediente começa às 8h. Mas, por uma coincidência, o presidente da Corte,
Francisco Neto, estava no local para buscar seu carro. Foi ele quem abriu a
sala para os agentes. De lá, foram levados documentos e um computador. Apesar
de ser conselheiro e de um dos mandados de busca e apreensão ter sido realizado
no TCM, Francisco Neto não vai se pronunciar, segundo a assessoria de imprensa
do órgão. A operação da PF no TCM durou cerca de 40 minutos. De lá, eles foram
para o apartamento de Mário Negromonte, no edifício Mansão Maurice Ravel, no
Alto do Itaigara, um dos metros quadrados mais caros de Salvador.
Os agentes apreenderam também documentos e computadores. Todo
o material apreendido será encaminhado para Brasília, uma vez que o pedido foi
autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A equipe do Bocão News esteve
no endereço de Negromonte, mas foi informada de que o ex-ministro das Cidades
havia saído logo após a “visita” da Polícia Federal. Negromonte é investigado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato por causa de
denúncias da delação do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa. Segundo o doleiro, após a morte do ex-deputado José
Janene, Negromonte passou a liderar o esquema. Paulo Roberto Costa também disse
que repassou R$ 5,5 milhões a Negromonte, que nega as acusações.
Fonte: Bocão
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