Petista histórico, o ex-deputado constituinte e senador Paulo
Paim (RS) está prestes a deixar o partido a que se filiou há 30 anos. Ele
integra a lista de pelo menos 16 senadores que apresentaram recentemente ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultas sobre regras de migração
partidária. Mas, ao contrário das motivações político-eleitorais que regem os
interesses, por exemplo, da senadora Marta Suplicy (PT), que pretende disputar
a prefeitura de São Paulo, Paim admite se filiar ao PMDB, PDT ou PSB e até
mesmo fundar uma nova sigla se o governo insistir em aprovar, no Congresso
Nacional, medidas que endurecem as regras para concessão de benefícios
trabalhistas – como seguro-desemprego, pensão por morte e seguro-defeso. Para o
senador, a população se sente “enganada” pelo governo, que nas eleições de
outubro prometera manter intactas as conquistas previstas em lei.
“Em vez de aumentar a
fiscalização contra a corrupção, o trabalhador é mais uma vez chamado para
pagar a conta”, diz.
Escreve veja.com
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