Uma testemunha, cujo nome
não foi revelado, informou à polícia que na quinta-feira (6), dia da
manifestação no centro do Rio, recebeu uma ligação de Caio Silva de Souza,
envolvido na morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. O
delegado Maurício Luciano, responsável pelo inquérito sobre a morte do
cinegrafista, disse que, ao telefone, Caio confessou que havia cometido uma
besteira e que tinha matado um homem.
Segundo o delegado, a
declaração foi dada informalmente no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande,
onde Caio trabalhava como auxiliar de serviços gerais. Mauricio Luciano foi até
o local na tentativa de localizar o suspeito da morte do cinegrafista, após ter
sido expedido o mandado de prisão contra ele. A testemunha é um colega de Caio
no hospital.
“Eu fui ao hospital no dia
do mandado de prisão para cumprir, e a gente procurou ouvir as pessoas próximas
a Caio. Uma delas, com quem ele tinha contato constante, nos revelou isso: a
ligação dele, ofegante, por volta das 19h30, no dia do fato, afirmando ter
feito uma besteira e que tinha matado um homem”, revelou, acrescentando, que,
por isso, a testemunha foi convocada a prestar depoimento formal à polícia,
quando confirmou a informação, que será incluída no inquérito que vai apontar
crime de homicídio com dolo eventual.
O delegado ficou satisfeito
em saber que a promotora Cláudia Condack, que pretende denunciar até o final da
próxima semana os dois suspeitos de ter lançado o rojão contra o cinegrafista,
concorda que seja esta a caracterização do crime, conforme ela tinha revelado
ontem (12), em entrevista à Agência Brasil. “Fiquei muito satisfeito. É na
mesma linha”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário