Ainda sobre a diligência do grupo de trabalho da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara dos Deputados no Hospital Roberto Santos, o relatório ainda
relata que “a abertura para todo tipo de atendimento alterou o quadro da
instituição”. É preciso rever a conformação da rede de saúde, pois a atenção
primária não está dando conta de atender a uma demanda que não é de emergência
que acaba procurando o HGRS. Eles estimam que há uma falha na organização
do atendimento, já que 80% dos pacientes não deveriam ser atendidos naquele
hospital. O relatório aproveita para criticar a execução do Programa de Saúde
da Família, afirmando que ele está com baixa cobertura e, além disso, 18% das
equipes não possuem médico.
A crise na saúde baiana mostra a sua maior gravidade quando o grupo
constata que o Estado já aplica os 14% de sua receita em saúde, como exigido
pela Constituição, mas “a cada ano o subfinanciamento da saúde é mais grave e a
redução relativa da participação da União torna-se mais evidente”. Os
escândalos mais evidentes aparecem no relatório quando constatadas as ausências
de leitos de retaguarda e as intensas remarcações de cirurgias pela falta de
leitos na UTI.
Política Livre
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