O mais recente debate entre os seis candidatos
à presidência do Partido dos Trabalhadores não foi uma manifestação de apoio ao
governo de Dilma - antes pelo contrário. O regime da atual presidente foi muito
contestado na noite de sexta-feira em Brasília, colocando em causa as suas duas
principais figuras - Dilma Rousseff e Michel Temer.
O último debate entre os seis candidatos à presidência do Partido
dos Trabalhadores ficou marcado por críticas ao governo de Dilma, pregações
contra a aliança com o PMDB e desagrado com o leilão do campo de Libra.
Por sua vez, o vice-presidente da República Michel Temer foi
chamado de “sabotador” por um dos concorrentes, enquanto a administração de
Dilma foi apelidada de “conservadora” e de “instável” economicamente.
O presidente do PT, Rui Falcão, não demorou a defender o governo,
mas foi fortemente vaiado por parte da platéia e até gritos de “pelego”
chegaram aos ouvidos do político, vindos da platéia.
Provável coordenador da campanha de Dilma no próximo ano, e
candidato a um novo mandato no Partido, o deputado afirmou ter visto com “muita
melancolia” os ataques dirigidos à administração petista.
“Às vezes dá a impressão de que somos nós a oposição ao governo”,
disse Falcão, antes de ser aplaudido. “Devemos defender o governo da presidenta
e manter a aliança com o PMDB e com os outros partidos da coligação. Qual é a
política de alianças que se pôe no lugar dessas?”, indagou.
Fonte: N a M
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