Nesta quinta (19), foi
realizado no auditório do CETEP, um seminário sobre a monilíase do cacaueiro. A
Monília ou Monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri é uma das mais devastadoras
doenças do cacaueiro. O fruto é a única parte do cacaueiro que é afetada, em qualquer
fase de desenvolvimento. Até agora ausente no Brasil, já se encontra em países vizinhos
produtores de cacau como o Peru, Equador, Venezuela e Colômbia causando danos
de 50 a 100% da produção. Os frutos que são mais freqüentes a contaminação além
do cacau, são: o cupuaçu, a popunha e a herrânia (carambola gigante).
Depois da podridão parda e
da vassoura de bruxa, os produtores rurais agora têm que conviverem com mais
esta praga. Segundo os palestrantes: Antônio Zózimo e Catarina Cotrim, os
produtores devem evitar muita sombra sobre os cacaueiros, sendo que o clone CCN
51, muito usado nas propriedades da Região é um dos mais sucessivos a contrair
o fungo, ainda segundo os especialistas, o agricultor deve diversificar os
clones, evitando assim a proliferação.
Estavam presentes no evento
representantes de diversos segmentos de vários Municípios da Região bem como
também de Ipiaú e Itabuna. A instituição casa familiar Rural de Tancredo neves
estava representada, pela 7ª turma de alunos do curso técnico em agricultura.
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