A presidência está elaborando os últimos detalhes de uma “operação” no
Congresso na próxima semana, com o objetivo de impedir a derrubada de vetos da
presidente Dilma Rousseff (PT), que podem trazer bilhões em custo para os
cofres da União. De acordo com a Folha de São Paulo, enviados do Palácio do
Planalto vão discutir com os congressistas a possível flexibilização de algumas
propostas, para evitar que até líderes governistas apoiem as pressões do Senado
e da Câmara. O governo vai tentar convencer, por exemplo, a base a manter o
veto ao projeto que acabava com a multa adicional de 10% sobre o saldo do FGTS
nas demissões sem justa causa. custo que pode chegar a R$ 3 bilhões. A equipe
presidencial tenta negociar a manutenção do veto em troca da aprovação de
projeto que ponha fim à multa gradualmente, nos próximos quatro anos. A
proposta já foi discutida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
com a equipe econômica como alternativa para evitar derrota completa do governo
no tema, uma vez que os recursos da multa são destinados ao programa Minha
Casa, Minha Vida. Renan está disposto a colocar todos os vetos encaminhados ao
Congresso desde o dia 1º de julho.
Fonte: Congresso em Foco
Imbassahy
critica Jonas Paulo
O deputado federal Antonio
Imbassahy (PSDB) criticou o presidente do PT baiano Jonas Paulo em relação à
posição do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal,
Geddel Vieira Lima (PMDB), que critica o governo Jaques Wagner, mas apoia
potenciais adversário da presidente Dilma Rousseff em propagandas em TV´s e
rádios. Para Imbassahy, o juízo de Geddel é válido, mesmo que o pmdebista seja
aliado e subordinado a presidente. Nas veiculações de seu partido na mídia,
Geddel faz menção a sucessos nas administrações de Eduardo Campos (PSB), em
Pernambuco; e Antonio Anastasia (PSDB), sucessor de Aécio Neves em Minas e
também correligionário de Imbassahy. "Realmente o PT não deveria
agredir o presidente do PMDB da Bahia que aponta com serenidade bons exemplos a
serem seguidos. Arguir que Geddel ocupa cargo no governo federal revela o
caráter fisiologista do PT e não supera o interesse do presidente do PMDB em
apontar rumos para o estado. Enfim, um governo que não aceita crítica é
intolerante e antidemocrático", afirmou o tucano em contato com o Bahia
Notícias.
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