
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Bacelar sai em defesa de municípios baianos que perderão investimentos da Petrobras

Na sessão
virtual da Câmara, nesta quarta-feira (22), o deputado federal Bacelar
(Podemos-BA) reagiu duramente à decisão da Petrobras de fechar campos
terrestres na Bahia e suspender as atividades marítimas em quatro estados do
Nordeste, além de cortar novos investimentos na região.
Para
Bacelar, a medida é mais uma manobra do governo para privatizar a estatal.
“Bolsonaro e Paulo Guedes não têm coragem de anunciar a privatização e querem
fazer com que a empresa se desvalorize no mercado. É sucatear para vender a
qualquer preço”, disparou.
O
deputado fez um apelo aos líderes do Nordeste, para uma mobilização contra o
que ele chamou de “crime” contra a economia. “O fechamento dos campos atinge a
Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas. Somente em território baiano, 10
municípios que empregam quase 19 mil pessoas serão prejudicados. Vamos nos unir
para evitar que este desgoverno destrua nosso patrimônio. Em tempos de
pandemia, precisamos injetar dinheiro na economia, criar postos de trabalho e
não cortar empregos”.
Informe Baiano
Economia - Dólar fecha a R$ 5,52 após pedido de demissão de Moro

O
dólar comercial fechou com alta de 2% nesta quinta-feira (23), cotado a R$
5,5230. O dólar turismo é encontrado a R$ 5,77.
A
disparada é explicada, de acordo com a Folha de S.Paulo, pelo pedido de demissão do ministro
Sergio Moro. O chefe da pasta da Justiça condicionou sua saída
ao interesse do presidente Jair Bolsonaro em tirar Maurício Valeixo da
diretoria-geral da Polícia Federal. Os ministros Walter Braga Netto (Casa
Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) tentam fazer Moro mudar de
ideia.
Por causa da informação, a
Ibovespa caiu 1,25%, ficando a 79.673 pontos. Relatório do banco Fator aponta
que, independentemente do desfecho, o governo demonstra fraqueza.
Bahia.ba
Bahia - Já são 374 das 417 cidades oficialmente em estado de calamidade por causa do Covid-19

A
Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em mais uma sessão virtual realizada
durante a pandemia do novo coronavírus, aprovou nesta quinta-feira (23) por
unanimidade os decretos de calamidade pública de mais 41 municípios. Com isso,
já são 374 das 417 cidades baianas oficialmente em estado de calamidade por
causa do Covid-19. Novamente, um grande número de deputados (54 dos 63) marcou
presença na sessão conduzida pelo presidente da Assembleia, deputado Nelson
Leal (PP), do Salão Nobre da Casa Legislativa.
Nesta sexta-feira (24), a
partir das 9h, os parlamentares voltarão a se reunir em nova sessão remota para
votar o projeto apresentado pelos deputados Fabrício Falcão (PC do B) e Ivana
Bastos (PSD) que torna obrigatório o uso de máscaras em toda a Bahia, como mais
uma forma de prevenir o contágio pelo Covid-19. Os líderes das bancadas de
governo e oposição, Rosemberg Pinto (PT) e Sandro Régis (DEM), já se
manifestaram favoravelmente à proposta, indicando que ela também deve ser
aprovada por unanimidade.
Durante a sessão desta
quinta-feira, o presidente da ALBA afirmou que os deputados também estão de
prontidão para aprovar os decretos de calamidade pública restantes. “Estamos
prontos para votar os 43 pedidos de reconhecimento do estado de calamidade. Só
basta que os pedidos dos executivos municipais cheguem à Mesa Diretora”, disse
Leal, elogiando mais uma vez o comprometimento dos deputados em apreciar os
projetos necessários para que a Bahia enfrente o coronavírus.
Com a aprovação pela ALBA, o estado de calamidade pública passam a vigorar, a
partir de agora, nos seguintes municípios: Abaré, Adustina, Amargosa, América
Dourada, Aramari, Glória, Ibiassucê, Jaborandi, Mairi, Mortugaba, Ourolândia,
Paratinga, Pindaí, Rafael Jambeiro, Santa Luz, Santo Antônio de Jesus, Sítio do
Mato, Várzea da Roça, Xique-Xique, Aporá, Ichu, Urandi, Itapebi, Barreiras,
Cícero Dantas, Cristópolis, Encruzilhada, Esplanada, Heliópolis, Ibicuí,
Ibirapitanga, Irajuba, Jeremoabo, Macajuba, Antônio Gonçalves, Eunápolis,
Iraquara, Lajedinho, Muquém do São Francisco, Poções e Taperoá.
Fonte: Bahia.ba
Brasil - Ministro da Saúde diz que não recomendou uso de cloroquina, só autorizou pedido

O ministro
da Saúde, Nelson Teich, disse que a pasta não recomendou, até o momento, o uso
da cloroquina fora do ambiente hospitalar e voltado apenas para pacientes em
estado grave ou crítico da doença covid-19. O que foi decidido nesta
quinta-feira, 23, segundo Teich, foi dar uma "autorização" para que o
Conselho Federal de Medicina (CFM) possa liberar a prescrição do remédio a
pacientes em estado leve da doença, sem que os médicos corram riscos de serem
punidos por isso.
"O
CFM veio trazer um posicionamento da instituição. O que ficou decidido é que
fica a critério do médico, seja no hospital ou em nível ambulatorial, o que é
um pouco diferente do que a gente tem no Ministério da Saúde, que é o uso no
paciente hospitalizado, em estado grave ou crítico", comentou Teich.
Nelson
Teich, que hoje completou uma semana à frente da pasta, disse que o ministério
segue com a mesma avaliação que já tinha sobre o assunto. "É importante
deixar claro que permitir o uso ao critério do médico não representa uma
recomendação do Ministério da Saúde. A recomendação vai acontecer, seja com
hidroxicloroquina ou qualquer outro medicamente, no dia que a gente tiver uma
evidencia científica clara de que o medicamento funciona", comentou.
"Isso é importante falar para deixar claro que não é não é uma
recomendação nossa, é uma autorização. Recomendação depende de estudos
científicos."
O CFM alega
que, apesar de reconhecer que não há ainda comprovação de segurança e eficácia
do tratamento, sua liberação ocorre devido à excepcionalidade da pandemia. Os
médicos já receitavam, se julgassem necessário, estes medicamentos para casos
leves da doença. O que muda, agora, é que existe respaldo do CFM de que, nestas
circunstâncias, não seja cometida uma infração ética pelo médico prescritor. A
aplicação da droga como forma preventiva, para pessoas sem sintomas ou sem
confirmação da covid-19, não foi autorizada.
Bastidores do
Poder
Brasil bate novo recorde e registra 407 mortes em 24h

O Brasil
registrou nesta quinta-feira, 23, um novo recorde de mortes por covid-19. Os
números consolidados pelo Ministério da Saúde apontam que 407 pessoas morreram
da doença nas últimas 24 horas. O maior número de mortes registradas em todo o
País em um único dia era 217 óbitos.
O
número de casos de contaminações em 24 horas também atingiu o seu pico,
chegando a 3.735 confirmações de covid-19. O maior volume registrado em apenas
um dia até agora tinha sido de 3.257 contaminações.
Com os dados desta quinta-feira, o Brasil soma 3.313
mortos e 49.492 casos oficialmente confirmados da doença. A curva no
crescimento de óbitos e de novos pacientes acompanha uma tendência já
verificada pelo Ministério da Saúde, que aponta os meses de maio e junho como o
pico da doença em boa parte dos Estados do País.
Apenas
em São Paulo, foram 211 mortes de ontem para hoje. É importante ressaltar ainda
que esses números não incluem as subnotificações, ou seja, pessoas que morreram
nos últimos dias com os mesmos sintomas causados pelo novo coronavírus, mas que
não tiveram a causa da morte investigada ou concluída até o momento.
Há uma tendência de que novos recordes ocorram nos
próximos dias, dado o aumento do número de testes de contaminação realizados
pelos órgãos de saúde, além do próprio avanço da doença, que tem se alastrado
rapidamente.
Poder & Política
Brasil - Militares tentam evitar saída de Moro após novo choque com Bolsonaro
Os ministros
do Palácio do Planalto tentam reverter na tarde desta quinta-feira, 23, uma
possível saída do ministro da Justiça, Sergio Moro, após o presidente Jair
Bolsonaro comunicar a ele que trocará o comando da Polícia Federal, atualmente
ocupada por Maurício Valeixo. De acordo com interlocutores do presidente, Moro
não chegou a pedir demissão, mas afirmou que não concordava com a troca e
reavaliaria sua permanência no governo.
Ao final de
reunião na manhã desta quinta-feira, o ministro da Justiça deixou o Palácio do
Planalto sem uma definição do seu futuro. Os militares do primeiro escalão
tentam encontrar uma solução para o impasse. Bolsonaro quer indicar o nome do
chefe da PF, mas Moro resiste a ficar sem Valeixo, com que trabalha desde os
tempos da Operação Lava Jato, e, principalmente, não ter poder de decisão sobre
um dos principais cargos do seu ministério.
Nos
bastidores, no entanto, a ameaça de demissão é encarada como uma pressão de
Moro, o ministro mais popular do governo. Por outro lado, Bolsonaro, durante a
crise com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não há
ministro "indemissível". Em outra ocasião, disse que usaria sua
caneta contra pessoas do governo que "viraram estrelas". Para
interlocutores do presidente, o recado mirava não apenas Mandetta, mas também
Moro, que vinha sendo alvo de reclamação de Bolsonaro por não se empenhar na
defesa das posições do governo.
É a segunda vez que o presidente ameaça impor um novo
nome na cúpula da corporação. Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo ainda
na transição, em 2018. O delegado comandou a Diretoria de Combate do Crime
Organizado (Dicor) da PF e foi Superintendente da corporação no Paraná,
responsável pela Lava Jato, até ser convidado pelo ministro, ex-juiz da
Operação, para assumir a diretoria-geral.
Embora
a indicação para o comando da PF seja uma atribuição do presidente,
tradicionalmente é o ministro da Justiça quem escolhe. Interlocutores de
Valeixo dizem que a tentativa de substituí-lo ocorre desde o início do ano, mas
que não teria relação com o que aconteceu no ano passado, quando Bolsonaro
tentou pela primeira vez trocá-lo por outro nome. Na ocasião, o presidente teve
que recuar diante da repercussão negativa que a interferência no órgão de
investigação poderia gerar.
No
ano passado, após Bolsonaro antecipar a saída do superintendente da corporação
no Rio de Janeiro, ministro e presidente travaram uma queda de braço pelo
comando da PF. Em agosto, o presidente antecipou o anúncio da saída de Ricardo
Saadi do cargo, justificando que seria uma mudança por
"produtividade" e que haveria "problemas" na
superintendência. A declaração surpreendeu a cúpula da PF que, horas depois, em
nota, contradisse o presidente ao afirmar que a substituição já estava planejada
e não tinha "qualquer relação com desempenho".
Nos
dias seguintes, Bolsonaro subiu o tom. Declarou que "quem manda é
ele" e que, se quisesse, poderia trocar o diretor-geral da PF.
Bastidores do Poder
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Itamari – Prefeitura segue entregando os Kits da merenda escolar

Nesta quinta-feira
(23) na Escola Por do Sol será entregue os kits para os pais ou responsáveis dos
alunos.
Todos devem comparecer munidos com os documentos pessoais dos
respectivos alunos
Gandu - Prefeito anuncia distribuição de cestas básicas para famílias carentes e kits de merenda escolar
O prefeito Léo sensível e ciente às necessidades da população, anunciou
nesta terça (21) durante uma live em suas redes sociais que a prefeitura de
Gandu vai adquirir 15 toneladas de alimentos para a distribuição de cestas
básicas para famílias carentes. Para maiores informações as famílias podem
entrar em contato através do Disk
Social: 73 99824-7912.
Ainda
durante a transmissão ao vivo, o prefeito também anunciou a distribuição de
kits de alimentação escolar para os estudantes das escolas municipais, a medida
visa beneficar a população, nesse momento de crise provocada pelo coronavírus.
A data e os critérios de distribuição ainda serão definidos e divulgados nos
próximos dias.
ASCOM/Prefeitura de Gandu.
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