Esta
sexta (18) foi dia de Rodrigo Caio dar entrevista coletiva no Centro de
Treinamento Ninho do Urubu. Faltando pouco para mais um clássico com o
Fluminense, o zagueiro deixou bem claro que não quer saber de favoritismo.
Mesmo com 13 partidas de invencibilidade no Campeonato Brasileiro e líder da
competição, com 61 pontos, o defensor entende que o resultado positivo só vai
vir mesmo dentro de campo.
“Futebol de joga dentro de
campo, independente da colocação de ambos, acho que o futebol se resume aos 90,
95, minutos. Quem estiver mais concentrado, mais focado na partida, tem as
oportunidades dentro do jogo e vence. Será uma grande partida, um clássico
histórico. Eles precisam da vitória e nós precisamos também”, declarou o
defensor.
O Flamengo enfrenta o
Fluminense no próximo domingo (20), a partir das 18h no estádio do Maracanã,
mas tem muito torcedor pensando no confronto de quarta-feira contra o Grêmio,
pela semifinal da Libertadores da América.
Ao
falar sobre o encontro com o tricolor gaúcho e os possíveis retornos de
Rafinha, Filipe Luís e Arrascaeta, Rodrigo Caio preferiu pensar no compromisso
mais próximo: “É um ano muito difícil, de muitos jogos e um calendário muito extenso.
Não temos que pensar daqui a dois ou três jogos. Temos que pensar no
Fluminense, que é importante como todos os outros jogos, esse é o foco. Em
relação aos jogadores machucados, a única coisa que a gente torce é que eles
voltem 100%. Se vai ser contra o Fluminense, contra o Grêmio ou contra o CSA a
gente espera que retornem saudáveis para entrar em campo e jogar em alto
nível”.
O zagueiro rubro-negro também saiu em defesa do técnico Jorge
Jesus na decisão de não poupar atletas. Para Rodrigo Caio, a discussão deveria
ser outra: “Temos que pensar que o calendário é muito difícil para os
jogadores. A discussão teria que ser essa, para não ter tantos jogos. É muito
difícil, entramos em campo quarta, domingo, quarta, sábado. Tudo bem que estamos
preparados para isso, somos jogadores de alto nível e precisamos nos acostumar.
Não assisto muito esporte, mas vejo muita discussão sobre se o Jorge Jesus
poupa poucos jogadores e outro técnico poupa todos os jogadores. Qual é o certo
e qual é o errado? Acho que não é muito nessa linha”.
Agencia Brasil