A concentração
econômica nos municípios caiu um pouco na passagem de 2002 para 2016, conforme
o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2016, pesquisa divulgada nesta
sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2016, apenas seis cidades concentravam um quarto do PIB nacional: São Paulo
(SP), com 11,0%, Rio de Janeiro (RJ), com 5,3%, Brasília (DF), com 3,8%, Belo
Horizonte (MG), com 1,4%, Curitiba (PR), com 1,3% e Osasco (SP), com 1,2%.
Apesar
da elevada concentração, o quadro é melhor do que o de 2002. Naquele ano,
apenas quatro municípios concentravam quase um quarto da atividade econômica
nacional.
Outros exemplos de desconcentração econômica foram o
crescimento da participação na economia de duas regiões: o Semiárido no
Nordeste e a Amazônia Legal.
A primeira região, formada por 1.262 municípios
localizados nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e Minas Gerais, passou de uma
fatia de 4,5% do PIB, em 2002, para 5,1%, em 2016.
Já a
Amazônia Legal (que abrange todos os municípios de Acre, Amapá, Amazonas, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e parte do Maranhão) passou de
6,9% do PIB em 2002 para 8,6% do PIB em 2016.
O
IBGE destacou que a região, que é bastante heterogênea e inclui áreas tanto de
cultivo, mineração e produção industrial quanto reservas indígenas e de
preservação ambiental.
Quando se toma apenas a atividade agropecuária, a
participação da Amazônia Legal passou de 14,8% em 2002 pata 21,0% em 2016.
Com
informações do Estadão Conteúdo.