Esta segunda semana de 2017
será importantíssima para que o País tenha um sinal concreto da disposição do
governo de impulsionar o crescimento econômico. Hoje e amanhã (3ª e 4ª feiras),
o Copom (Comitê de Política Monetária ) realizará a primeira reunião do ano
para decidir sobre os juros básicos da economia, a Taxa Selic. Ou seja: se
mantém os atuais 13,75%, se reduz ou aumenta o percentual.
“Nossa expectativa é que o
Copom reduza os juros de forma mais acentuada, e não da forma gradual como vem
ocorrendo desde o final de 2016”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho,
presidente da Força Sindical.
“A taxa Selic é importante
porque serve de referência para as empresas que desejam fazer investimentos. E
investimentos no setor produtivo são vitais para o crescimento da economia e
para a geração de empregos”, destaca João Carlos Gonçalves, Juruna,
secretário-geral da Força Sindical.
“A geração de empregos neste
ano é uma das principais bandeiras do movimento sindical. Afinal, o desemprego atinge mais de doze
milhões de trabalhadores. Esta é uma das faces mais cruéis da recessão”, afirma
Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.
Juruna lembra, ainda, que
baixar a Selic também é importante porque ela influencia no valor que o
consumidor paga por empréstimos e financiamentos. Muitos trabalhadores
evitam tomar empréstimos dos bancos por
medo do desemprego, mas principalmente porque as taxas atuais são proibitivas.
Já para Eusébio Pinto Neto,
presidente do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro e da Federação
Nacional dos Frentistas, a expectativa para o governo baixar os juros é grande.
“O governo tem de continuar a baixar os juros, mas de forma bem mais acentuada.
O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo. Precisamos baixar os
juros para atrair investimentos para o setor produtivo e gerar empregos. Outra
medida importante é adotar uma política econômica que promova a distribuição de
renda”, declara o sindicalista.
Ascom Força Sindical