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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Juros: Força Sindical reivindica queda na taxa Selic



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Esta segunda semana de 2017 será importantíssima para que o País tenha um sinal concreto da disposição do governo de impulsionar o crescimento econômico. Hoje e amanhã (3ª e 4ª feiras), o Copom (Comitê de Política Monetária ) realizará a primeira reunião do ano para decidir sobre os juros básicos da economia, a Taxa Selic. Ou seja: se mantém os atuais 13,75%, se reduz ou aumenta o percentual.
“Nossa expectativa é que o Copom reduza os juros de forma mais acentuada, e não da forma gradual como vem ocorrendo desde o final de 2016”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
“A taxa Selic é importante porque serve de referência para as empresas que desejam fazer investimentos. E investimentos no setor produtivo são vitais para o crescimento da economia e para a geração de empregos”, destaca João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
“A geração de empregos neste ano é uma das principais bandeiras do movimento sindical.  Afinal, o desemprego atinge mais de doze milhões de trabalhadores. Esta é uma das faces mais cruéis da recessão”, afirma Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.
Juruna lembra, ainda, que baixar a Selic também é importante porque ela influencia no valor que o consumidor paga por empréstimos e financiamentos. Muitos trabalhadores evitam  tomar empréstimos dos bancos por medo do desemprego, mas principalmente porque as taxas atuais são proibitivas.
Já para Eusébio Pinto Neto, presidente do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro e da Federação Nacional dos Frentistas, a expectativa para o governo baixar os juros é grande. “O governo tem de continuar a baixar os juros, mas de forma bem mais acentuada. O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo. Precisamos baixar os juros para atrair investimentos para o setor produtivo e gerar empregos. Outra medida importante é adotar uma política econômica que promova a distribuição de renda”, declara o sindicalista.



Ascom Força Sindical

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