Nos dias 10 e 11 de janeiro
o Comitê de Política Monetária (Copom) do governo estará reunido, nesta que
será a primeira reunião de 2017, para decidir como a taxa básica de juros
(Selic) vai iniciar este ano, se será mantida, elevada ou reduzida.
Hoje, a Selic está em 13,75%
a.a., e todos nós sabemos que os juros altos são um dos grandes responsáveis
pela crise econômica que assola nosso País e provoca o aumento do desemprego.
Mas os tecnocratas do governo também precisam atentar que os juros, em
patamares estratosféricos, são um dos principais responsáveis por tudo o que
vem acontecendo de ruim na nossa economia.
Bater sempre na mesma tecla
é cansativo. Sabemos disto! Mas pior do que sermos repetitivos é a insistência
do governo em manter os juros nas alturas, ou promover reduções tipo
“conta-gotas”, como as definidas nas últimas reuniões do Copom, também não
trazem resultados imediatos.
Os juros nas alturas, além
de ser um dos principais vilões pelos cerca de doze milhões de desempregados,
afastam os investimentos no setor produtivo e impedem o reaquecimento da
produção e do consumo, achatam os salários, encarecem o crédito, desestabilizam
a moeda e causam a quebradeira de empresas, entre outros males.
Manter os juros em patamares
proibitivos é alimentar uma crise que continua penalizando toda a sociedade
brasileira, principalmente àqueles de menor renda, maioria absoluta de nossa
população.
Esperamos que a equipe
econômica do governo, enfim, acorde, coloque a mão na massa – como já deveria
ter feito – e realize uma redução drástica da Selic, iniciando, assim, o ciclo
real de recuperação da economia, e, consequentemente, do desenvolvimento
nacional. Caso contrário, continuará alimentando a recessão econômica e penalizando
os trabalhadores.
Uma redução drástica na taxa
de juros será, efetivamente, revigorante para que o País retome o caminho do
seu desenvolvimento e crescimento econômico, com o aquecimento da produção e a
geração de empregos. E almejando, sempre, dias melhores!
Paulo Pereira da Silva –
Paulinho da Força
Presidente da Força Sindical
e deputado federal pelo SD de São Paulo