Desde 1985 , a Organizações
das Nações Unidas instituiu o dia 5 de dezembro como Dia Internacional do
Voluntário. O objetivo da ONU é fazer com que, ao redor do mundo, sejam
promovidas ações de voluntariado em todas as esferas da sociedade.
Os voluntários são pessoas
ou grupos que, sem remuneração, ajudam a melhorar a qualidade de vida do
planeta. Dedicam parte de sua vida para ajudar a resolver os problemas de sua
região, indivíduos que se sensibilizam com comas causas sociais e estão
dispostos a dar alegria, carinho e amor para quem está precisando apenas
sorrir.
No Brasil, já existem
diversas iniciativas em favor do desenvolvimento de práticas de voluntariado. É
fundamental que cada voluntário saiba que, como ele, há milhões de pessoas no
mundo dando a sua própria contribuição para o alcance das metas traçadas pelas
Nações Unidas.
Os 8 Objetivos do Milênio
são:
erradicar a extrema pobreza
e a fome;
atingir o ensino básico
universal;
promover a igualdade entre
os sexos e a autonomia das mulheres;
reduzir a mortalidade
infantil;
melhorar a saúde materna;
combater o HIV/aids, a
malária e outras doenças;
garantir a sustentabilidade
ambiental;
estabelecer uma Parceria
Mundial para o Desenvolvimento.
Com a atuação crescente das
Organizações Governamentais, o trabalho voluntário atingiu tamanhas proporções,
que também precisou ser regulamentado. No Brasil, existe uma Lei do Serviço
Voluntário, a lei 9.608, promulgada em 18 de fevereiro de 1998.
Voluntários da Pátria: Se
hoje os voluntários se dedicam fundamentalmente aos serviços de assistência e
bem estar social, já houve um tempo em que o voluntariado também teve um
caráter militar. Durante a Guerra do Paraguai, criaram-se tropas de soldados
que iam combater por livre e espontânea vontade: os Voluntários da Pátria. Inicialmente,
nos primeiros momentos da luta, o entusiasmo popular pela defesa do Brasil
garantiu o alistamento significativo de voluntários. No entanto, com o passar
do tempo e o prolongamento da guerra, o ânimo da população arrefeceu.
Por isso, o governo imperial
passou a exigir dos presidentes das províncias cotas de voluntários, que
deveriam recrutar. Ainda em 1865, os grupos de Voluntários da Pátria passaram a
ser formados por gente recrutada a força.
Fonte: Pedagogia &
Comunicação