Estamos se aproximando do
dia 02 de outubro, foram 4 anos de observação e analise dos rumos que tomaram
nossa cidade, e a partir dessas observações grande parte dos cidadãos irão
escolher quem dos candidatos proposto irá representar a mim e a você por mais
cinco anos. É importante refletir sobre o a estrutura política que temos e a
estrutura política que queremos, vamos observar o diálogo que os candidatos
fazem com a população, qual seu projeto político para o município, e seu grau
de atuação e participação na comunidade; não podemos ser convencidos com a
política do aperto de mãos e tapas nas costas. Em minha opinião, a conquista do
voto deve nascer do processo chamado “construção”, essa construção está
presente no desenvolvimento das ideias e na sua aplicação na meio social, para
que o eleitor não se sinta ganhado, mas se sinta conquistado. O voto não pode
ser visto como um objeto usável, o voto é um instrumento que dar poder para um
indivíduo nos representar, portanto reflita sobre o perfil de candidato que irá
escolher para não reclamar do tipo de estrutura política que você tem. O
direito ao voto e a expansão dessa direito foi duramente conquistado, não venda
sua cidadania e nem a desperdice.
Tenho conversado bastante
com as pessoas de Itamari sobre a carência do município com relação a
candidatos com projetos, históricos de participação, planos de governos, etc. A
conquista do voto se limita a camaradagem, “me dê um apoio”, a ideia do:
“precisamos mudar” e etc. a ideia do “precisamos mudar” é a que mais precisa
ser analisada! Mudar o que? Mudar pra que? Mudar nomes e personagens, mas
continuar com a mesma prática política? Sinceramente, sempre acabamos trocando
6 por meia dúzia, estamos escolhendo sinônimos, nos não estamos mudando!
Acredito que tais mudanças podem surgir de um grupo chamado “Juventude”,
repaginando o cenário antiquado e conservador, sendo uma nova alternativa em
idade e ideias, sendo uma opção conquistadora. Para isso acredito que a
juventude de Itamari precisa se organizar e ocupar os espaços políticos da qual
ela sempre foi excluída, participar diretamente e representativamente da
construção social do município, para que ela seja vista e que tenha
oportunidade de nascer e crescer.
Já lancei esse
questionamento e o faço novamente: “Interessa a quem excluir a juventude dos
espaços sociais, da construção da cidadania e da formação política?”