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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ganhar o voto não é suficiente, é preciso conquista-lo - Por Sávio Leal




Estamos se aproximando do dia 02 de outubro, foram 4 anos de observação e analise dos rumos que tomaram nossa cidade, e a partir dessas observações grande parte dos cidadãos irão escolher quem dos candidatos proposto irá representar a mim e a você por mais cinco anos. É importante refletir sobre o a estrutura política que temos e a estrutura política que queremos, vamos observar o diálogo que os candidatos fazem com a população, qual seu projeto político para o município, e seu grau de atuação e participação na comunidade; não podemos ser convencidos com a política do aperto de mãos e tapas nas costas. Em minha opinião, a conquista do voto deve nascer do processo chamado “construção”, essa construção está presente no desenvolvimento das ideias e na sua aplicação na meio social, para que o eleitor não se sinta ganhado, mas se sinta conquistado. O voto não pode ser visto como um objeto usável, o voto é um instrumento que dar poder para um indivíduo nos representar, portanto reflita sobre o perfil de candidato que irá escolher para não reclamar do tipo de estrutura política que você tem. O direito ao voto e a expansão dessa direito foi duramente conquistado, não venda sua cidadania e nem a desperdice.
Tenho conversado bastante com as pessoas de Itamari sobre a carência do município com relação a candidatos com projetos, históricos de participação, planos de governos, etc. A conquista do voto se limita a camaradagem, “me dê um apoio”, a ideia do: “precisamos mudar” e etc. a ideia do “precisamos mudar” é a que mais precisa ser analisada! Mudar o que? Mudar pra que? Mudar nomes e personagens, mas continuar com a mesma prática política? Sinceramente, sempre acabamos trocando 6 por meia dúzia, estamos escolhendo sinônimos, nos não estamos mudando! Acredito que tais mudanças podem surgir de um grupo chamado “Juventude”, repaginando o cenário antiquado e conservador, sendo uma nova alternativa em idade e ideias, sendo uma opção conquistadora. Para isso acredito que a juventude de Itamari precisa se organizar e ocupar os espaços políticos da qual ela sempre foi excluída, participar diretamente e representativamente da construção social do município, para que ela seja vista e que tenha oportunidade de nascer e crescer.

Já lancei esse questionamento e o faço novamente: “Interessa a quem excluir a juventude dos espaços sociais, da construção da cidadania e da formação política?”

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