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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Gandu – 1º vem louvar





Walter Pinheiro assume secretaria de educação na segunda (16), depois de votar contra o impeachment




Depois de cumprir o acordo feito de votar contra o  impeachment da presidente Dilma, o senador Walter Pinheiro assume a Secretaria Estadual de Educação (SEC) na próxima segunda-feira (16). A informação foi do próprio governador Rui Costa (PT), que convidou o parlamentar para o posto no final de março, quando o atual secretário Osvaldo Barreto pediu demissão do cargo. A demora para a oficialização se deve ao aguardo da votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que teve a admissibilidade aprovada no Senado. Pinheiro votou contra o impedimento de Dilma e deixará sua vaga no Legislativo para o suplente Roberto Muniz (PP). A confirmação da posse do senador no posto de secretário ocorreu durante entrevista à rádio Metrópole FM.

Fonte: Correio

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1º Forró da AABB de Gandu




Senado aprova impeachment de Dilma: e agora, o que acontece?




Na madrugada desta quinta-feira (12), o Senado aprovou por 55 (sim) a 22 (não) a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Com isso, a petista será afastada de suas funções por um prazo máximo de 180 dias.
Assim que Dilma for notificada, o vice-presidente Michel Temer assume a presidência enquanto o Senado a julga pelo crime de responsabilidade fiscal (as pedaladas fiscais e créditos orçamentários sem autorização). No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, o processo deve ser concluído antes que os seis meses terminem.
Neste período, começa a verdadeira coleta de provas e depoimentos que constituirão o processo de impeachment. Quando o prazo terminar, a comissão deve entregar um parecer, favorável ou não ao afastamento. De acordo com a Carta Capital, Dilma se torna ré em um processo chamado de produção do juízo de pronúncia – que será votado tanto pela comissão quanto em plenário.
A sessão feita no plenário do Senado é presidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para que o impeachment seja concluído e Dilma afastada de forma permanente, são necessários dois terços dos votos, ou seja, 54 de um total de 81. Se o impeachment não for aprovado, Dilma reassume imediatamente as funções.

Poder & Política


V Marcha pela Família em Gandu




O primeiro discurso de Temer como presidente deve ocorrer as 15 horas de hoje




Depois de admitido o processo de impeachment pelo plenário do Senado em votação na madrugada desta quarta-feira (11) para quinta-feira (12), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume como presidente interino da República após ser notificado oficialmente do resultado por volta das 11h, no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência.
O Blog do Fernando Rodrigues informa que, empossado, Temer fará seu primeiro pronunciamento como presidente às 15h, já dentro do Palácio do Planalto. Estará acompanhado de seu escolhido para assumir o Ministério da Fazenda, Henrique Meirelles. O economista receberá a palavra assim que Michel Temer encerrar sua fala. Caberá a ele a principal tarefa do início do governo peemedebista: garantir condições para iniciar a recuperação econômica do país.

Os ministros que já estão definidos para o governo de Temer devem assumir o cargo em cerimônia de posse ainda na tarde de amanhã.

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Temer tem 20 dias pra mudar orçamento e evitar "paralisia" da máquina pública




O vice-presidente Michel Temer (PMDB) estuda ir ao Congresso e apresentar pessoalmente a deputados e senadores as prioridades do seu governo. O peemedebista planeja levar aos parlamentares um conjunto de projetos de lei e medidas provisórias que está sendo formulado por sua equipe e pedir ajuda para aprovação das propostas que, segundo Temer, seriam fundamentais para tirar o país da crise econômica.
O ato seria uma forma de demonstrar a importância do Congresso para o êxito de um eventual governo do vice. Aliados dizem que o texto seria semelhante ao de uma mensagem do Poder Executivo na reabertura dos trabalhos do Congresso. A definição sobre a melhor data ainda não está fechada.
Neste ano, Dilma interrompeu a tradição de enviar o ministro-chefe da Casa Civil para ler a mensagem e foi pessoalmente ao Congresso. Desde 1989, no governo Sarney, foi a primeira vez que um presidente participou da cerimônia em ano que não era o primeiro do mandato. A iniciativa foi sugerida pelo ex-ministro e ex-conselheiro do governo Delfim Netto.
Problemas: Temer terá menos de 20 dias para promover uma mudança no orçamento e evitar a paralisação da máquina pública. Até o fim do mês, ele terá de baixar decreto para contingenciar os recursos orçamentários se o Congresso não aprovar a alteração da meta fiscal de 2016.
Um problema a ser administrado por um eventual governo do peemedebista é que, em razão de 2016 ser ano de eleição municipal, os parlamentares tradicionalmente abandonam o Congresso no segundo semestre até a votação de outubro. No máximo, ocorrem semanas de esforço concentrado de votação.

O vice tem algumas medidas que considera necessárias para a volta do crescimento, como a convalidação dos incentivos fiscais concedidos pelos estados às empresas com o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o uso do regime de concessão para a exploração do pré-sal.

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Lula e o PT afundam com a derrocada do projeto de poder




O afastamento da presidente Dilma Rousseff aprovado por ampla maioria pela Câmara dos Deputados e agora chancelado pelo Senado não é apenas uma derrota pessoal dela. Existem dois grandes perdedores com esta situação. Um deles é o PT, que desvirtuou tudo aquilo que havia pregado enquanto não estava no poder e agora colhe os frutos amargos da sua desfiguração. Aquele partido não existe mais. No dizer de um dos respeitados cardeais do petismo, o ex-governador e ex-ministro Tarso Genro, o PT precisa ser refundado. O líder gaúcho vem pregando esta tese desde que o escândalo do Mensalão emergiu, ceifando a carreira política de José Dirceu, o que colaborou para precipitar a chegada de Dilma Rousseff ao poder.
O segundo grande perdedor é Luiz Inácio Lula da Silva, o homem que saiu dos rincões do país de pau-de-arara, penou até se tornar um sindicalista proeminente e depois alcançou a Presidência da República, sendo o presidente mais popular em décadas. Este Lula também não existe mais. Ele sai bem menor deste episódio. Não só porque viu seu prestígio ser detonado por deputados vira- casacas, que prometeram barrar o impeachment e na frente das câmeras agiram de modo totalmente contrário. Isso é do jogo político.
O bombeiro queimou o filme: O problema de Lula foi se prestar ao papel de “bombeiro” de uma crise criada pela sua afilhada política, que paralisa o Brasil, faz a inflação disparar e ceifa empregos. E ao mesmo tempo Lula teve o displante de buscar guarida neste governo cambaleante no afã de conquistar foro privilegiado para escapar do cerco da Operação Lava Jato que está fechando sobre ele. É vergonhoso, porque quem não deve não teme. Lula, se quiser recuperar pelo menos uma parte da credibilidade, precisa se reciclar, assumir que cometeu erros. Nem a formidável militância petista de outrora já não o segue cegamente, está longe de “incendiar o país” como Lula pretendia. Este Lula não tem envergadura para disputar a sucessão de Michel Temer em 2018.
Citando novamente Tarso Genro, que parece uma das poucas pessoas que ainda têm juízo neste partido, na hora da prestar contas na campanha o PT ficaria devendo. “Quem disse que é viável uma candidatura do Lula em 2018, em função dos resultados do governo da presidenta Dilma? E quem disse que ele quer?!, citou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Encurralado: Mesmo que queira ser candidato, Lula antes terá explicar como se tornou beneficiário de uma triangulação criminosa: o dinheiro saía da Petrobrás, passava pelas empreiteiras e parte dele ia para o ex-presidente em forma de pagamentos dissimulados de palestras, viagens pelo mundo, o sítio de Atibaia e o triplex do Guarujá. Isso sem contar que os desvios provêm da Petrobras, a maior companhia brasileira, hoje uma das maiores empresas mais endividadas do mundo. Não vamos nos esquecer também da Operação Zelotes.