Tempos atrás, alguns
políticos partidários se destacavam em nosso município, pela maneira que
amplamente defendia a moralidade e a legalidade, no erário público. Quem não
lembra das reuniões promovidas pela associação comunitária de Gandu, que tinha
a frente à senhora Marta Cabral (PT), que juntamente com seus “companheiros”,
Rubinho da Ceplac, Aderbal da Katicolor, dentre outros, que convidavam
semanalmente a comunidade para apresentar e discutir como estava sendo gerido o
município. Enquanto isso durante as sessões da câmara de vereadores, o
combativo vereador Emetério Palma, bradava em alto e bom som, exigindo que
estes dois princípios fossem respeitados pelo poder público.
Passado algum tempo, todos
estes se calaram de uma forma muito estranha, no mínimo curiosa, se não
vejamos:
A senhora Marta Cabral, se
transformou na controladora do município, enquanto o senhor Rubinho, outrora,
participante ativo nos conselhos e conferencias, dificilmente é visto, enquanto
seu parceiro de “luta” Aderbal da Katicollor, nem mesmo nas Ruas da Cidade é
possível vê-lo, quanto ao vereador, este se tornou líder do governo comunista
na câmara e está a abrir inquérito contra colegas que denunciam os atos falhos
da administração. De modo que, neste período, muitas coisas vêm acontecendo em
nosso município, que abertamente desrespeita os dois princípios (legalidade e
moralidade), tão defendidos pelos mesmos.
Desde a falta de remédios e
médicos nos postos de saúde até licitações sob suspeitas, se tornaram rotina. O
nepotismo, por exemplo, bastante denunciado pelos citados cidadãos de bem
acima, nunca aconteceu, como hoje, onde o prefeito em exercício, Djalma Galvão
(PT), mantém um contrato de quase 200 mil reais entre o município e o
laboratório Meireles de propriedade da sua própria família, além dos seus
filhos que assinam como bioquímicos, também serem detentores de cargos no
governo municipal. O que dizer então, da empresa do filho e da nora do
secretário de infraestrutura, participar dos processos licitatórios, vencer a
licitação e ainda executar as obras com as maquinas e servidores do próprio
município, ou então materiais de construção sendo comprados na empresa de
“propriedade” do prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), enquanto outra empresa emite as
notas.
Pois é, como podem notar
tudo isso agora são moral e legal, só resta saber o porquê desta mudança de
pensamento ou de princípios, por parte dessas pessoas. Outro fato também que
chamou a atenção, da população, sobretudo da classe trabalhadora, foram as
ausências, dos respectivos ex-combatentes, durante as manifestações dos
feirantes e dos professores, que anteriormente eram bastante lembrados pelos
mesmos.
Vale salientar de que estes
são apenas alguns exemplos, em edições futuras lembraremos outros tópicos, para
que nossa memória seja sempre refrescada.
Adeilton Leal (Bozó) é
servidor público e está presidente do SINSERG e do PHS 31 de Gandu Bahia.