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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Ponto de vista - Por onde andam aqueles que tanto defendiam a legalidade e a moralidade?




Tempos atrás, alguns políticos partidários se destacavam em nosso município, pela maneira que amplamente defendia a moralidade e a legalidade, no erário público. Quem não lembra das reuniões promovidas pela associação comunitária de Gandu, que tinha a frente à senhora Marta Cabral (PT), que juntamente com seus “companheiros”, Rubinho da Ceplac, Aderbal da Katicolor, dentre outros, que convidavam semanalmente a comunidade para apresentar e discutir como estava sendo gerido o município. Enquanto isso durante as sessões da câmara de vereadores, o combativo vereador Emetério Palma, bradava em alto e bom som, exigindo que estes dois princípios fossem respeitados pelo poder público.
Passado algum tempo, todos estes se calaram de uma forma muito estranha, no mínimo curiosa, se não vejamos:
A senhora Marta Cabral, se transformou na controladora do município, enquanto o senhor Rubinho, outrora, participante ativo nos conselhos e conferencias, dificilmente é visto, enquanto seu parceiro de “luta” Aderbal da Katicollor, nem mesmo nas Ruas da Cidade é possível vê-lo, quanto ao vereador, este se tornou líder do governo comunista na câmara e está a abrir inquérito contra colegas que denunciam os atos falhos da administração. De modo que, neste período, muitas coisas vêm acontecendo em nosso município, que abertamente desrespeita os dois princípios (legalidade e moralidade), tão defendidos pelos mesmos.
Desde a falta de remédios e médicos nos postos de saúde até licitações sob suspeitas, se tornaram rotina. O nepotismo, por exemplo, bastante denunciado pelos citados cidadãos de bem acima, nunca aconteceu, como hoje, onde o prefeito em exercício, Djalma Galvão (PT), mantém um contrato de quase 200 mil reais entre o município e o laboratório Meireles de propriedade da sua própria família, além dos seus filhos que assinam como bioquímicos, também serem detentores de cargos no governo municipal. O que dizer então, da empresa do filho e da nora do secretário de infraestrutura, participar dos processos licitatórios, vencer a licitação e ainda executar as obras com as maquinas e servidores do próprio município, ou então materiais de construção sendo comprados na empresa de “propriedade” do prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), enquanto outra empresa emite as notas.
Pois é, como podem notar tudo isso agora são moral e legal, só resta saber o porquê desta mudança de pensamento ou de princípios, por parte dessas pessoas. Outro fato também que chamou a atenção, da população, sobretudo da classe trabalhadora, foram as ausências, dos respectivos ex-combatentes, durante as manifestações dos feirantes e dos professores, que anteriormente eram bastante lembrados pelos mesmos.
Vale salientar de que estes são apenas alguns exemplos, em edições futuras lembraremos outros tópicos, para que nossa memória seja sempre refrescada.





Adeilton Leal (Bozó) é servidor público e está presidente do SINSERG e do PHS 31 de Gandu Bahia.



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