A lll conferencia municipal de saúde aconteceu nesta
quinta-feira (09), no auditório do CETEP, onde 95% do publico foi formado por
pessoas ligadas ao governo. para iniciar o evento, o mestre de cerimônia e
assessor de imprensa do município, Marcos Paulo, convidou para compor a mesa, o excelentíssimo prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), seu vice Djalma Galvão (PT), secretário da pasta, Ronaldo Matos, vereador Emetério Palma (PCdoB), Dra. Márcia Almeida e a palestrante Vânia Priamo.
Em seu pronunciamento, Emeterio disse que a saúde de Gandu
hoje em dia é feita com amor, coisa que não acontecia em outras administrações.
Já o vice-prefeito Djalma, disse que a
dificuldade na saúde se dar em todo Brasil e estado e, reconhece que a
população ainda sofre, mas não por descaso do governo, cobrando do prefeito, a
inauguração do Hospital da mulher, para concluir, afirmou que o atual hospital não
suporta mais as demandas.
Enquanto isso, o prefeito Ivo Peixoto, colocou mais uma vez, a
culpa na crise nacional. Falou da dificuldade de administrar com poucos
recursos. Aproveitando a oportunidade, citou as fraudes nas licitações em todo
pais e confirmou, que no inicio do seu governo uma licitação teve um pão orçado
em 0,36 (trinta e seis centavos), quando na época, custava 0,20 (vinte
centavos), e que ele se recusou a assinar o contrato, mas que depois, o então secretario
de finanças Vinicius Cruz, o convenceu a assinar, para que as crianças
não ficassem sem merenda. Ainda segundo o alcaide, ele chega a ter pena do
pessoal que trabalha na saúde, sobretudo na regulação, por não ter muito a
fazer por serem muito cobrados pela população que quer a todo custo ser
atendida.
Desfeita a mesa, a palestrante Vânia Priamo, que mais parecia
conhecer a realidade do nosso município, começou falando do direito da
participação popular e repudiando a ditadura, onde segundo a mesma, alguns
governos ainda adotam este regime mesmo que desfaçado de democracia. Falou da
privatização no sistema de saúde em alguns municípios, falou da valorização do trabalhador da saúde, dizendo que as cadeiras vazias representava as pessoas
que não se sentiram convidadas para o evento.
Outro ponto também abordado pela palestrante, foi que ainda
existem PSFs que funcionam em casas alugadas.
Continua a seguir...