Em uma plateia, onde 95% era composta por pessoas do governo
ou servidores contratados, poucas pessoas se manifestaram para propor ou
contrapor algo, como foi o caso de Gilvando Luz, presidente do conselho de
cultura e segurança, que falou sobre PEMAQ, um programa para capacitação do
trabalhador da saúde que chega mensalmente nas unidades cadastradas o valor de
aproximadamente, 38.000,00 (trinta e oito mil reais), sendo que ninguém sabe
como é administrado, pois ao servidor não chega nada. Já a representante da
ASBEMIG, Valeria questionou, dizendo que o trabalhador da saúde deve está
devidamente preparado para receber o cidadão enfermo.
Enquanto o presidente do SINSERG, Adeilton Leal (Bozó),
defendeu os direitos do trabalhador, provando que a saúde de Gandu é
terceirizada a uma cooperativa que já foi matéria do fantástico onde os
servidores contratados, não recebem seus direitos trabalhistas como, FGTS,
férias, 13º salario etc. propondo a administração pública que realizasse concurso
publico, para que os profissionais capacitados, não sejam demitidos por administradores futuros, afirmando que a saúde precisa de um projeto de
município e não de governo. A competente Dra. Márcia Almeida, enriqueceu a
fala de Bozó dizendo que quando se capacita um servidor que não é efetivo, esta jogando dinheiro publico pelo ralo pois o próximo prefeito tem o poder de
demitir o capacitado e colocar em seu lugar um novo servidor a seu critério.
A tarde no trabalho de grupos, foram discutidos estes temas que
juntamente com outros, se transformaram em propostas para a conferencia
estadual. Durante a escolha dos delegados, ouve um certo descontentamento, pois
os delegados foram escolhidos, assim como o regimento da conferencia fora
aprovado pelo conselho de saúde que não atentaram para a paridade. Os
representantes dos usuários que deve ser de 50% trabalhadores 25% e gestores
25%. Questionado por Gilvando Bozó e Dra. Márcia, a comissão se reuniu e a questão foi resolvida.
Uma das coisas que mais chamaram a atenção, foi quando o
secretário de administração, Danilo Meireles, propôs para a conferencia estadual, que fosse reduzido de 80% para 20%, a
taxa cobrada pela embasa, referente a implantação do sistema de esgotamentos
sanitário, afirmando que com este valor abusivo, quem mais sofreria seriam as
pessoas menos favorecidas. O curioso, é que, em 2013, quando esta proposta foi
rejeitada pela câmara de vereadores, o nobre secretário, assim
como todo governo, defendeu de unhas e dentes a aprovação da mesma.
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