Depois de enterrarem simbolicamente a proposta de reajuste do
governo numa manifestação que percorreu o Centro da cidade, das Mercês ao Campo
Grande, os servidores da área de saúde, acompanhados
do presidente do Sindsaúde - Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado da
Bahia, foram buscar o apoio da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa.
Os servidores foram recebidos pelo líder Sandro Régis (DEM) e praticamente toda
a bancada oposicionistas que ouviram atentamente e tomaram conhecimento da
insatisfação da categoria. "Estamos aqui para pedir o apoio da Oposição
desta Casa e dizer que rechaçamos a proposta do governo. Não aceitamos reajuste
parcelado e muito menos retroativo a março", disse categoricamente o
presidente do Sindsaúde, Sílvio Roberto dos Anjos.
De forma unânime os deputados de oposição mostram-se
solidários aos servidores e garantiram esforços na tentativa de aprovarem a
emenda de bancada de bancada propondo pagamento do reajuste em parcela única de
6,41%, em janeiro, data base dos servidores públicos. Durante o encontro, que
contou com a participação de servidores
do Hospital Otávio Mangabeira, Hospital Roberto Santos e técnicos da Vigilância
Epidemiológica, o líder Sandro Régis
assegurou que mobilizará 10O por cento a bancado para o embate no plenário. O
deputado Pablo Barrozo (DEM), chamou a atenção para o fato de o governo
desrespeitar uma conquista importante do funcionalismo estadual ao
desconsiderar a data base da categoria e propor reajuste parcelado. O deputado Adolfo Viana (PSDB) reforçou
dizendo que a proposta não reajusta os salários dos servidores, apenas repõe a
inflação, com perdas do acumulado de janeiro a abril. "Sem falar que mais
de 30% dos servidores ganham salário base abaixo do mínimo, o que além de
imoral é ilegal", frisou o democrata Luciano Ribeiro.
Comunicação Liderança da Oposição